Sydney,
Austrália, 14 dez (Lusa) -- A ministra australiana dos Negócios Estrangeiros,
Julie Bishop, manifestou hoje a sua preocupação face ao aumento e à
possibilidade de mais mulheres australianas se juntarem às fileiras do Estado
Islâmico na Síria e no Iraque.
Segundo
um relatório da agência de informações da Austrália, uma adolescente e uma
amiga tinham viajado para a Síria para se converterem nas primeiras mulheres
australianas que se juntavam ao Estado Islâmico.
Os
Serviços de Informações já tinham relatado vários casos de mulheres que
acompanham os seus maridos ou namorados às zonas de conflito no Médio Oriente.
Apesar
do alerta, as duas jovens, de 18 e 20 anos, partiu de Sydney sem comunicar o
seu objetivo aos familiares e de forma autónoma.
Julie
Bishop disse estar "profundamente preocupada" pelo aumento do número
de mulheres australianas no grupo extremista, referiu o canal "9
News".
A
ministra apelou às autoridades e aos familiares para estarem mais atentos de
forma a evitar que outras mulheres sigam o mesmo caminho.
"Elas
parecem jovens australianas que pensam que vão à aventura, mas não é isso. Elas
estão a juntar-se a uma organização terrorista que perpetra ataques
brutais", disse.
A
Austrália elevou em setembro o alerta de segurança pelo risco de ataques
terroristas e adotou um plano de medidas para prevenir o regresso ao país se
australianos que tenham aderido ao Estado Islâmico como combatentes.
O
Governo de Camberra calcula em cerca de 70 os australianos nas fileiras do
Estado Islâmico e que outros 100 trabalhem ativamente na Austrália como apoio
logístico e frente de recrutamento.
JCS
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