Não merece o trabalho pôr muito mais na escrita. O inquérito dos submarinos foi arquivado pelo Ministério Público. Nas trocas baldrocas sabe-se que uns quantos figurões receberam por fora 27 milhões de euros e arrecadaram-nos mas o inquérito não concluiu que existissem provas para avançar com o processo. Esquisito. 27 milhões à solta e isso sabe-se... e não há provas... Esquisito. Parece que Ana Gomes não está nada pelos ajustes e vai fazer os submarinos emergirem. Mas isso é notícia que publicaremos a seguir e que antecipará esta. Portanto, quando aqui chegar já saberá do dito de Ana Gomes. A senhora pode ter uns quantos defeitos (todos temos) mas que prima em trazer as verdades à claridade... Disso não há dúvida. Faltam é muitas mais Anas destas na política e nos parlamentos... Merci madame. Ao Portas e associados não há o que agradecer, antes pelo contrário. Pode fintar tudo e muitos mas da fama já não escapa... já que teve o proveito. O que já se sabe é que ele é um "especialista" que mete muita água mas nunca vai ao fundo. Um artista de superfície e das profundezas. (Redação PG)
Submarinos: Portas
"excedeu mandato" em negócio "opaco"
O Ministério
Público procedeu ao arquivamento do inquérito à compra de dois submarinos a um
consórcio alemão. No entanto, no despacho emitido por este organismo, os
responsáveis pela investigação consideraram que o ex-ministro da Defesa
Nacional, Paulo Portas, “excedeu o seu mandato” num negócio considerado
“opaco”, escreve esta sexta-feira o jornal Público.
O caso dos
submarinos chegou ao fim. O Ministério Público (MP) decidiu pelo arquivamento
do processo de investigação. No entanto, no último documento emitido pelo MP,
diz-se que Paulo Portas, à data dos factos ministro da Defesa Nacional, terá
excedido o mandato conferido pelo Conselho de Ministros para proceder à compra
dos dois submarinos.
Isto porque o agora
vice-primeiro-ministro terá celebrado um contrato diferente do que estava
estabelecido nos termos da adjudicação. Além destes factos, os investigadores
consideraram que a negociação da compra decorreu “de forma opaca”, escreve o
Público.
Esta última
consideração refere-se às conversações que decorreram entre finais de 2003 e
início de 2004 entre o Estado Português e o consórcio alemão. Apesar disto, os
magistrados responsáveis pela investigação explicam que a “prática de
ilegalidade [de princípios e normas de natureza administrativa] não têm,
necessariamente, de configurar a prática de crime”. A juntar a este argumento,
caso fosse identificada a prática de algum crime, os factos já teriam
prescrito.
Assegura, contudo,
o Ministério Público que durante a investigação não foi possível apurar a
existência de indícios criminais, o que terá explicado, em grande medida, a
decisão de arquivar um inquérito que se estendeu por oito anos.
Notícias ao Minuto
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