Em
dia de reflexão na Grécia, há uma polémica que permanece. Mais de 100 mil
jovens que completaram 18 anos depois de fevereiro do ano passado não vão poder
votar no domingo porque o governo não aceitou antecipar o recenseamento
eleitoral.
Na
Grécia, os cadernos eleitorais são todos os anos atualizados em fevereiro, mas
a importância das eleições deste domingo para o país levou a que o Syriza, a
coligação de esquerda radical que lidera as sondagens, e os comunistas do KKE,
pedissem ao governo que antecipasse a atualização do recenseamento eleitoral.
O
governo grego rejeitou, apesar de a Constituição prever que podem participar no
escrutínio todos os que atingiram a maioridade no último ano. Baseado num
parecer jurídico, o atual executivo de centro-direita alega que não pode haver
uma alteração à lei eleitoral nas vésperas da eleição.
Com
a recusa do governo, mais de 100 mil jovens com mais de 18 anos não vão poder
ir às urnas. O Syriza já disse que esta decisão prejudica o partido pois os
jovens constituem a maioria dos seus apoiantes.
Depois
da recusa do Governo, o partido ainda tentou que o Ministério da Administração
Interna fizesse um despacho que permitisse acrescentar aos cadernos eleitorais
estes jovens, mas o pedido foi também rejeitado.
TSF
- ontem
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