O
presidente da Autoridade da Região Administrativa Especial de Oé-cusse Ambeno, Mari
Alkatiri disse ontem que estão a decorrer negociações com uma empresa de
Singapura para a construção de um hotel naquele enclave.
Em
causa, explicou Mari Alkatiri à agência Lusa, está a construção, com urgência,
de um hotel com 50 quartos e seis suites que tem que estar pronto até outubro,
para ser utilizado já durante as celebrações dos 500 anos da chegada dos
portugueses a Timor-Leste.
O cariz "urgente" da obra levou, explicou, a que se tenha chegado a um ajuste direto com a empresa Timor Capital Partners Asia Pte (TCP), com sede em Singapura, que terá, porém, apresentado um valor mais elevado para o projeto.
Mari Alkatiri frisou que o valor do projeto não pode exceder os 12,5 milhões de dólares (10,6 milhões de euros) - para a obra - e que o equipamento do hotel e a sua gestão serão alvo de outros concursos da autoridade que gere a Zona Especial Economia Social de Mercado (ZEESM) de Oecusse.
"Não aceitamos pagar mais do que esse valor e não temos qualquer responsabilidade por eventuais acordos que a Timor Capital Partners tenha querido fazer com subcontratadas", explicou.
Os comentários surgem depois da imprensa em Singapura ter noticiado esta semana que a Timor Capital Partners Asia decidiu prescindir da colaboração da empresa E-Timberhub, subsidiária da Sitra Holdings e da matriz Sitra Dove Construction & Logistics.
Na terça-feira a Sitra explicou ter recebido uma carta da TCP a informar que prescinde da sua colaboração, depois de em dezembro ter aceitado uma carta de intenções que formalizava a subcontratação. Em causa está o componente do equipamento e conteúdo do hotel algo que, garante Mari Alkatiri, não fez parte do ajuste inicial com a TCP.
Recorde-se que o projeto da ZEESM representa um investimento de 4,11 mil milhões de dólares (3,48 mil milhões de euros) até 2025, dos quais 2,44 mil milhões de dólares (1,15 mil milhões de euros)nos próximos quatro anos.
Cerca de 67% (2,75 mil milhões de dólares) desse valor é garantido por investimento público, sendo o valor restante - 1,36 mil milhões de dólares - angariado no setor privado.
Lusa, em Sapo TL
O cariz "urgente" da obra levou, explicou, a que se tenha chegado a um ajuste direto com a empresa Timor Capital Partners Asia Pte (TCP), com sede em Singapura, que terá, porém, apresentado um valor mais elevado para o projeto.
Mari Alkatiri frisou que o valor do projeto não pode exceder os 12,5 milhões de dólares (10,6 milhões de euros) - para a obra - e que o equipamento do hotel e a sua gestão serão alvo de outros concursos da autoridade que gere a Zona Especial Economia Social de Mercado (ZEESM) de Oecusse.
"Não aceitamos pagar mais do que esse valor e não temos qualquer responsabilidade por eventuais acordos que a Timor Capital Partners tenha querido fazer com subcontratadas", explicou.
Os comentários surgem depois da imprensa em Singapura ter noticiado esta semana que a Timor Capital Partners Asia decidiu prescindir da colaboração da empresa E-Timberhub, subsidiária da Sitra Holdings e da matriz Sitra Dove Construction & Logistics.
Na terça-feira a Sitra explicou ter recebido uma carta da TCP a informar que prescinde da sua colaboração, depois de em dezembro ter aceitado uma carta de intenções que formalizava a subcontratação. Em causa está o componente do equipamento e conteúdo do hotel algo que, garante Mari Alkatiri, não fez parte do ajuste inicial com a TCP.
Recorde-se que o projeto da ZEESM representa um investimento de 4,11 mil milhões de dólares (3,48 mil milhões de euros) até 2025, dos quais 2,44 mil milhões de dólares (1,15 mil milhões de euros)nos próximos quatro anos.
Cerca de 67% (2,75 mil milhões de dólares) desse valor é garantido por investimento público, sendo o valor restante - 1,36 mil milhões de dólares - angariado no setor privado.
Lusa, em Sapo TL
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