Georges
Chikoti confirmou que até ao momento não houve ocorrências envolvendo cidadãos
nacionais.
O
ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, disse hoje em Jacarta que
não há registo de perseguições a angolanos na África do Sul, onde a violência
xenófoba dos últimos dias fez pelo menos sete mortos.
“Até
ao momento em que parti de Luanda e ainda hoje não recebi uma preocupação
específica. (…) A nossa embaixada está atenta e temos um consulado em Durban,
que também está a olhar para este caso”, afirmou.
O
governante respondia aos jornalistas à margem das reuniões ministeriais que
ocorrem na capital indonésia para preparar a cimeira de comemoração do 60.º
aniversário da Conferência Ásia-África, em Bandung, em 1955, e do 10.º
aniversário da Nova Parceria Estratégica Ásia-África.
Numa
altura em que “alguns países movimentaram os seus cidadãos”, Angola só irá
analisar alguma tomada de posição se houver “angolanos que estejam a ser
perseguidos”, referiu.
“Mas
nós queremos esperar que o Governo da África do Sul possa desenvolver a
capacidade de garantir a segurança dos cidadãos estrangeiros”, acrescentou o
chefe da diplomacia angolana.
A
ministra dos Negócios Estrangeiros sul-africana, Maite Nkoana-Mashabane, disse
hoje a Georges Chikoti que o esforço do seu governo “vai no sentido de garantir
a segurança de todos os cidadãos que estão na África do Sul”.
O
presidente da África do Sul, Jacob Zuma, cancelou a sua participação na cimeira
na Indonésia “para se ocupar de problemas domésticos” relacionados com a
violência contra estrangeiros no país, de acordo com uma informação do gabinete
do chefe de Estado divulgada no sábado.
A
violência xenófoba já provocou a morte a três moçambicanos e cerca de 600 já
pediram ajuda para sair do país.
Lusa,
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