Apenas
70 dos cerca de 2.000 seguidores de Kalupeteka encontram-se detidos, mas muitos
desaparecidos.
Coque
Mukuta – Voz da América
Seguidores
de José Julino Kalupeteca continuam desaparecidos após os conflitos de 16 de
Abril no monte Sumi, na província do Huambo. Parentes e amigos continuam sem
saber o paradeiro dos seus entres queridos, mesmo após e apelo das Nações
Unidas para Angola permitir uma investigação independente aos confrontos enter
a polícia e fiéis da seita A Luz do Mundo.
Num
universo de mais de 2.000 cidadãos que se encontravam no monte Sumi, município
da Caála, pertencentes à seita A Luz do Mundo, apenas 70 estão detidos na
cadeia de Cambiote Província de Huambo.
O
Governo diz que houve apenas 13 civis mortos, mas a oposição insiste em
centenas de civis enterrados em pequenas valas comuns nas montanhas do Huambo.
Um
dos fiéis da seita, que se encontra ainda foragido por temer represálias e que
pediu o anonimato, disse à VOA estar à procura cerca de 15 pessoas entre
homens e mulheres, cujo paradeiro desconhece.
“O
meu número como é publico em várias províncias vão me ligando para saber se
conheço o paradeiro de várias pessoas”, revelou.
Outra
fonte, de nome Mbapole Chikumga afirma, por seu lado, estar à procura da
irmã identificada apenas por Fatinha, que estava acompanhada de dois filhos
menores de idade. Ele desconfia que terão sido mortos durante os confrontos no
monte Sumi.
“Até
hoje não sei dela, estava acompanhada de duas filhas, sendo uma bebé e outra de
12 anos”, denunciou Chikumga.
Nomes
como, Venâncio José, Valentim José, Feliciano Sandambongo, José Sawanga, Julino
Tito, entre muitos outros continuam a ser procurados pelos seus parentes.
As
nossas fontes confirmaram que essas pessoas não estão presas. Ou foram mortas
ou encontram-se escondidas com medo das autoridades.
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