Waldir
Pires – Téla Nón (st), opinião
LÍDER
PARA GOVERNAR SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE TEM QUE TER CARISMA, ESPÍRITO EMPRESARIAL,
QUE REÚNE CONSENSO A NÍVEL NACIONAL E INTERNACIONAL E QUE TENHA ESPÍRITO DE
MUDAR O DESTINO DO PAÍS.
Todos
sabemos que desde 1975, após a tomada da Independência, que as políticas que
foram aplicadas em São Tomé
e Príncipe, não trouxeram resultados esperados, foram políticas que geraram
conflitos políticos e dificuldades económicas.
Mesmo
depois de se chegar a essa conclusão, que o regime socialista de partido único
não estava a trazer resultados esperado, o país viu-se forçado a abrir sua
economia e fazer uma transição para a economia do mercado e para o regime
multipartidarismo. Essa transição foi um passo para o desenvolvimento do país,
com tentativas de substituição de importação, livre comércio, o aparecimento do
empresariado privado, etc.
Mesmo
com essa estratégia e viabilidade ao mercado externo através de livre comércio,
o país, até hoje, enfrenta enormes dificuldades de ordem económica.
Bom,
vamos recuar-nos um pouco no tempo para a hera onde São Tomé e Príncipe era
governado pelos colonos. Ora bem, o que vamos afirmar aqui, não constitui
novidades para ninguém. Todos sabemos que São Tomé e Príncipe, nos séculos XVI
e XVII, foi considerado como o maior produtor decana-de-açúcar do
mundo. No país, existiam pequenas fábricas “os engenhos” onde se
extraía o açúcar. Os engenhos eram numerosos (cerca de 180 em toda a ilha no
século XVI) e eram movidos a água.
É
de conhecimento de todos que, além da produção de cana-de-açúcar, o país
produzia também:
1- Pimenta
2- Exportava
madeira
3- Realizava
as culturas de arroz, milho, mandioca, banana, citrinos e a plantação de
palmeiras para extração do azeite que era usado na alimentação dos escravos e
no fabrico de sabão que era exportado para a costa da Mina e Brasil.
4- Algodão;
5- Café;
6- Cacau
que, até a presente data, constitui a principal cultura e responde pela quase
totalidade das reduzidas exportações de São Tomé e Príncipe.
7- O
país tem potencial no mar;
Para
reflexão de todos: O que constitui o entrave para que essas culturas sejam
realizadas?
Porquê
que outrora, conseguia-se produzir ou desencadear essas atividades e que, no
presente momento, não se consegue?
1- Na
nossa opinião, como foi referido pelo Sr. Primeiro-Ministro, temos um país que
trabalha pouco ou seja, as pessoas são preguiçosas.
2- Outrora,
os proprietários e gestores das roças eram portugueses e poucos esforços eram
desenvolvidos para formar os santomenses no sentido de virem a assumir
responsabilidades de gestão. Por isso, podemos chegar a conclusão que os
nacionalistas e os que lutaram e tomaram independência eram desprovidos de
capacidade e conhecimento ou seja, não estavam preparados para assumirem o
destino do país. Por isso que estamos nessa decadência. Vamos mais longe em
afirmar que, até a presente data, isso constitui problema.
3- Temos
um país completamente viciado, com líderes rígidos, vazios e redundante a
mudança.
Como
reverter essa Situação?
1- Capacitar
técnicos, homens e mulheres, nas áreas específicas, para desenvolverem as suas
atividades e aplicar conhecimento nessas áreas.
2- Desenvolver
planos de ação e formação nas zonas rurais, promovendo o espírito de trabalho
nas pessoas.
3- Investir
em novas tecnologias de produção.
4- Fomentar
a Agricultura comercial e familiar com qualidade para competir a nível
internacional.
5- Aplicar
políticas de reformas em diversos sectores que já estão identificados que não
vamos perder tempo aqui em menciona-los.
6- Criar
políticas para fomentar e incentivar as PME´s
Para
converter este quadro, o país tem que ter: “UM LÍDER COM CARISMA, ESPÍRITO
EMPRESARIAL, QUE REÚNE CONSENSO A NÍVEL NACIONAL E INTERNACIONAL, QUE TENHA
ESPÍRITO DE MUDAR O DESTINO DO PAÍS E QUE ESTEJA DISPOSTO A MORRER POR UMA
CAUSA.
As
formigas, para transportar os seus alimentos trabalham em equipa.
Boa
reflexão a todos
Como
sempre
Wadirluchtter
Pires (Waldir Pires)
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