quinta-feira, 18 de junho de 2015

LÍDER PARA GOVERNAR SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE…



Waldir Pires – Téla Nón (st), opinião

LÍDER PARA GOVERNAR SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE TEM QUE TER CARISMA, ESPÍRITO EMPRESARIAL, QUE REÚNE CONSENSO A NÍVEL NACIONAL E INTERNACIONAL E QUE TENHA ESPÍRITO DE MUDAR O DESTINO DO PAÍS.

Todos sabemos que desde 1975, após a tomada da Independência, que as políticas que foram aplicadas em São Tomé e Príncipe, não trouxeram resultados esperados, foram políticas que geraram conflitos políticos e dificuldades económicas.

Mesmo depois de se chegar a essa conclusão, que o regime socialista de partido único não estava a trazer resultados esperado, o país viu-se forçado a abrir sua economia e fazer uma transição para a economia do mercado e para o regime multipartidarismo. Essa transição foi um passo para o desenvolvimento do país, com tentativas de substituição de importação, livre comércio, o aparecimento do empresariado privado, etc.

Mesmo com essa estratégia e viabilidade ao mercado externo através de livre comércio, o país, até hoje, enfrenta enormes dificuldades de ordem económica.

Bom, vamos recuar-nos um pouco no tempo para a hera onde São Tomé e Príncipe era governado pelos colonos. Ora bem, o que vamos afirmar aqui, não constitui novidades para ninguém. Todos sabemos que São Tomé e Príncipe, nos séculos XVI e XVII, foi considerado como o maior produtor decana-de-açúcar do mundo. No país, existiam pequenas fábricas “os engenhos” onde se extraía o açúcar. Os engenhos eram numerosos (cerca de 180 em toda a ilha no século XVI) e eram movidos a água.

É de conhecimento de todos que, além da produção de cana-de-açúcar, o país produzia também:

1-      Pimenta
2-      Exportava madeira
3-      Realizava as culturas de arroz, milho, mandioca, banana, citrinos e a plantação de palmeiras para extração do azeite que era usado na alimentação dos escravos e no fabrico de sabão que era exportado para a costa da Mina e Brasil.
4-      Algodão;
5-      Café;
6-      Cacau que, até a presente data, constitui a principal cultura e responde pela quase totalidade das reduzidas exportações de São Tomé e Príncipe.
7-      O país tem potencial no mar;

Para reflexão de todos: O que constitui o entrave para que essas culturas sejam realizadas?

Porquê que outrora, conseguia-se produzir ou desencadear essas atividades e que, no presente momento, não se consegue?

1-      Na nossa opinião, como foi referido pelo Sr. Primeiro-Ministro, temos um país que trabalha pouco ou seja, as pessoas são preguiçosas.
2-      Outrora, os proprietários e gestores das roças eram portugueses e poucos esforços eram desenvolvidos para formar os santomenses no sentido de virem a assumir responsabilidades de gestão. Por isso, podemos chegar a conclusão que os nacionalistas e os que lutaram e tomaram independência eram desprovidos de capacidade e conhecimento ou seja, não estavam preparados para assumirem o destino do país. Por isso que estamos nessa decadência. Vamos mais longe em afirmar que, até a presente data, isso constitui problema.
3-      Temos um país completamente viciado, com líderes rígidos, vazios e redundante a mudança.

Como reverter essa Situação?

1-      Capacitar técnicos, homens e mulheres, nas áreas específicas, para desenvolverem as suas atividades e aplicar conhecimento nessas áreas.
2-      Desenvolver planos de ação e formação nas zonas rurais, promovendo o espírito de trabalho nas pessoas.
3-      Investir em novas tecnologias de produção.
4-      Fomentar a Agricultura comercial e familiar com qualidade para competir a nível internacional.
5-      Aplicar políticas de reformas em diversos sectores que já estão identificados que não vamos perder tempo aqui em menciona-los.
6-      Criar políticas para fomentar e incentivar as PME´s

Para converter este quadro, o país tem que ter: “UM LÍDER COM CARISMA, ESPÍRITO EMPRESARIAL, QUE REÚNE CONSENSO A NÍVEL NACIONAL E INTERNACIONAL, QUE TENHA ESPÍRITO DE MUDAR O DESTINO DO PAÍS E QUE ESTEJA DISPOSTO A MORRER POR UMA CAUSA.

As formigas, para transportar os seus alimentos trabalham em equipa.

Boa reflexão a todos

Como sempre

Wadirluchtter Pires (Waldir Pires)

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