terça-feira, 16 de junho de 2015

MOÇAMBIQUE TEM DÉFICE ANUAL DE SANGUE DE PELO MENOS 70 MIL LITROS




Maputo, 14 Jun (AIM) Moçambique tem um défice de pelo menos 60 a 70 mil litros de sangue em média anual colectados para fazer face às necessidades deste líquido vital nas unidades sanitárias do país.

As unidades de transfusão de sangue colectam em média anual 170 a 180 mil litros deste suplemento, contra os cerca de 240 mil litros necessários para abastecer as unidades sanitárias, segundo noticiou, hoje, a estação pública de radiodifusão (RM).

Citado pela RM, por ocasião do Dia Mundial do Dador de Sangue, que se assinala hoje, o director do Serviço Nacional de Sangue, Olegário Mwanantata, afirma que o universo dos dadores de sangue no país é ainda baixo.

Assim, o desafio do sector é a sensibilização da juventude para doar sangue de forma voluntária.

Mwanantata explicou que a doação periódica de sangue possibilita o controlo da evolução do estado de saúde do indivíduo beneficente, adicionado às facilidades de acesso aos cuidados de saúde nas unidades sanitárias.

Precisamos de melhorar a percentagem de doações voluntárias, disse.

Só para citar como exemplo, em Maputo, a capital moçambicana, a contribuição do banco de sangue do Hospital Central (HCM), a maior unidade sanitária do país, é de 20 mil litros por ano, quantidade considera irrisória para responder à demanda.

Os acidentes de viação, a malária e o HIV/SIDA são apontados como as principais causas do aumento de necessidade de sangue nas unidades sanitárias, daí o esforço direccionado para as colectas nas feiras de saúde e outras campanhas ambulatórias.

Em Moçambique, homens e mulheres doam o sangue voluntariamente entre períodos de três e quatro meses, respectivamente. As igrejas e os estudantes são os maiores dadores voluntários.

O Dia Mundial do Dador de Sangue celebra-se sob o lema
Obrigado por salvar minha vida.

(AIM) ALM/FF

Sem comentários:

Mais lidas da semana