Desvio
de fundos na Educação
“O
sistema bancário não é seguro”, alegou, perante o tribunal, o chefe do
Departamento de Administração e Finanças, Abílio Mate, no primeiro dia de
julgamento. Tão inseguro que o auto-intitulado “bom gestor”, responsável pela
assinatura das folhas de salário e o seu subordinado José Sende, agora em lugar
desconhecido, projectaram um esquema que, de 2008 a 2012, lesou o Estado em
mais de 33 milhões de meticais. Trata-se, afinal, de uma situação confirmada
pelos colaboradores do banco Millennium bim, ouvidos ontem pelo tribunal na
qualidade de declarantes.
Após
assinatura do contrato de prestação de serviços nessa área, o banco montou um
aplicativo através da qual era elaborada a folha de salário no ministério e que
terminado o processo e transferido, em forma electrónica, para um dispositivo o
documento não poderia mais ser alterado, nem pelos funcionários do banco.
António Tiua - O
País (mz)
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