Cerca
de 50 mil doentes com doenças graves e evolutivas, em fase avançada e de
prognóstico reservado, não estão a receber esta assistência.
Dos
60 mil doentes com necessidades de cuidados paliativos existentes no país,
apenas cerca de 10 mil estão a receber a assistência de que precisam, denuncia
a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP).
Só
se está a "responder, no máximo, a 15% das necessidades, ou seja, estamos
a falar de 50 mil doentes que, garantidamente, estão sem acesso a cuidados
paliativos", diz à Renascença o presidente da APCP.
Manuel
Luís Capelas baseia-se em dados da Rede Nacional de Cuidados Continuados
Integrados (RNCCI), que dão conta de apenas 3.500 pessoas a receber assistência
por ano, em média.
A
falta de acesso a estes cuidados é um problema que se vai agravar com a
separação da RNCCI em “duas redes autónomas e funcionalmente diferentes de
cuidados paliativos domiciliários” no final deste mês, segundo um novo
decreto-lei.
Notícias
ao Minuto
Sem comentários:
Enviar um comentário