quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Portugal. Cuidados paliativos só chegam a cerca de 15% dos doentes necessitados




Cerca de 50 mil doentes com doenças graves e evolutivas, em fase avançada e de prognóstico reservado, não estão a receber esta assistência.

Dos 60 mil doentes com necessidades de cuidados paliativos existentes no país, apenas cerca de 10 mil estão a receber a assistência de que precisam, denuncia a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP).

Só se está a "responder, no máximo, a 15% das necessidades, ou seja, estamos a falar de 50 mil doentes que, garantidamente, estão sem acesso a cuidados paliativos", diz à Renascença o presidente da APCP.

Manuel Luís Capelas baseia-se em dados da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), que dão conta de apenas 3.500 pessoas a receber assistência por ano, em média.

A falta de acesso a estes cuidados é um problema que se vai agravar com a separação da RNCCI em “duas redes autónomas e funcionalmente diferentes de cuidados paliativos domiciliários” no final deste mês, segundo um novo decreto-lei.

Notícias ao Minuto

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