terça-feira, 29 de setembro de 2015

JÁ COMERAM A CARNE DOS PORTUGUESES, AGORA QUEREM ROER-LHES OS OSSOS



Guardado para depois das eleições legislativas, os aumentos de impostos e de tudo o que mais convier para os que já comeram a carne dos portugueses mas que também querem comer-lhes os ossos. Insaciáveis, governo português, UE e FMI, aguardam desfecho das eleições do próximo dia 4 para desferir mais uns quantos golpes dos seus insaciáveis apetites. Registe-se que com o ámen do faz-de-conta de presidente da República Portuguesa, Cavaco Silva. Assim acontecerá caso a coligação de direita vença as eleições. Preparemo-nos para ver Portugal continuar a ser devorado pelos canibais que enxameiam as hostes de servidores do capitalismo selvagem que tudo quer e tudo pode… se não reagirmos e negarmos as lautas refeições em que querem transformar os portugueses e todos os cidadãos dos países que tenham fieis servidores da mesma espécie de Cavaco, de Passos, de Portas ou de Maria Luís – para referir os de maior relevo. Fiquemos atentos. Eles comeram-nos a carne, agora querem roer-nos os ossos. Eis o moderno canibalismo.

Redação PG / MM

Bruxelas: Portugal pode aumentar impostos para garantir sustentabilidade das contas públicas

Portugal necessita de melhorar a sustentabilidade das finanças públicas, e tem alguma margem para o fazer através de um aumento de impostos, sustenta o relatório de 2015 sobre reformas fiscais nos Estados-membros hoje divulgado pela Comissão Europeia.

O documento, publicado pelas direções-gerais de Assuntos Económicos e Financeiros e de Fiscalidade, aponta que Portugal (assim como Irlanda, Croácia e Eslovénia) apresenta um "risco elevado" de sustentabilidade a médio prazo e necessita de atuar, sendo um dos caminhos possíveis um aumento de impostos, mas não sobre o trabalho, para não prejudicar a retoma.

Segundo a análise feita pela Comissão, os Estados-membros que têm uma carga tributária relativamente baixa, grupo no qual inclui Portugal, podem recorrer a um aumento dos impostos "menos distorcivos" em termos de mercado ou "mais amigos do crescimento", como impostos sobre o consumo ou impostos ambientais, para enfrentar os riscos de sustentabilidade dos cofres públicos.

Admitindo que os impostos sobre o trabalho têm ou podem ter um efeito negativo sobre o crescimento e o emprego, o estudo da Comissão Europeia adverte todavia que o número de Estados-membros que, em função dos indicadores económicos atuais, têm margem para os diminuir é "reduzido", e Portugal não faz parte desse grupo.

"Atendendo a que as finanças públicas estão sob pressão em muitos Estados-membros, e de modo a não colocar a sustentabilidade orçamental em risco, uma redução dos impostos sobre o trabalho teria que ser financiada através de uma redução da despesa pública ou aumentando receitas alternativas", sustenta o relatório.

Lusa, em Dinheiro Vivo

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