Guardado
para depois das eleições legislativas, os aumentos de impostos e de tudo o que
mais convier para os que já comeram a carne dos portugueses mas que também querem
comer-lhes os ossos. Insaciáveis, governo português, UE e FMI, aguardam
desfecho das eleições do próximo dia 4 para desferir mais uns quantos golpes
dos seus insaciáveis apetites. Registe-se que com o ámen do faz-de-conta de
presidente da República Portuguesa, Cavaco Silva. Assim acontecerá caso a
coligação de direita vença as eleições. Preparemo-nos para ver Portugal
continuar a ser devorado pelos canibais que enxameiam as hostes de servidores
do capitalismo selvagem que tudo quer e tudo pode… se não reagirmos e negarmos
as lautas refeições em que querem transformar os portugueses e todos os cidadãos
dos países que tenham fieis servidores da mesma espécie de Cavaco, de
Passos, de Portas ou de Maria Luís – para referir os de maior relevo. Fiquemos
atentos. Eles comeram-nos a carne, agora querem roer-nos os ossos. Eis o moderno
canibalismo.
Redação
PG / MM
Bruxelas:
Portugal pode aumentar impostos para garantir sustentabilidade das contas
públicas
Portugal
necessita de melhorar a sustentabilidade das finanças públicas, e tem alguma
margem para o fazer através de um aumento de impostos, sustenta o relatório de
2015 sobre reformas fiscais nos Estados-membros hoje divulgado pela Comissão
Europeia.
O
documento, publicado pelas direções-gerais de Assuntos Económicos e Financeiros
e de Fiscalidade, aponta que Portugal (assim como Irlanda, Croácia e Eslovénia)
apresenta um "risco elevado" de sustentabilidade a médio prazo e
necessita de atuar, sendo um dos caminhos possíveis um aumento de impostos, mas
não sobre o trabalho, para não prejudicar a retoma.
Segundo
a análise feita pela Comissão, os Estados-membros que têm uma carga tributária
relativamente baixa, grupo no qual inclui Portugal, podem recorrer a um aumento
dos impostos "menos distorcivos" em termos de mercado ou "mais
amigos do crescimento", como impostos sobre o consumo ou impostos
ambientais, para enfrentar os riscos de sustentabilidade dos cofres públicos.
Admitindo
que os impostos sobre o trabalho têm ou podem ter um efeito negativo sobre o
crescimento e o emprego, o estudo da Comissão Europeia adverte todavia que o
número de Estados-membros que, em função dos indicadores económicos atuais, têm
margem para os diminuir é "reduzido", e Portugal não faz parte desse
grupo.
"Atendendo
a que as finanças públicas estão sob pressão em muitos Estados-membros, e de
modo a não colocar a sustentabilidade orçamental em risco, uma redução dos
impostos sobre o trabalho teria que ser financiada através de uma redução da
despesa pública ou aumentando receitas alternativas", sustenta o relatório.
Lusa,
em Dinheiro Vivo
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