sexta-feira, 4 de setembro de 2015

PORTUGAL VAI TER PAPEL ATIVO NA REAÇÃO À CRISE DOS REFUGIADOS




No final do encontro com o homólogo britânico, Passo Coelho manifestou o desejo de um debate aberto sobre as propostas de reforma da União Europeia e defendeu que é preciso salvaguardar a liberdade de circulação de pessoas.

O primeiro-ministro português afirmou esta sexta-feira esperar que haja um debate aberto sobre as propostas de reforma da União Europeia a apresentar pelo Governo britânico, mas defendeu que é preciso salvaguardar a liberdade de circulação de pessoas.

Pedro Passos Coelho falava com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, ao seu lado, em declarações aos jornalistas, depois de os dois terem estado reunidos durante cerca de uma hora, na residência oficial de São Bento, Lisboa.

O chefe do executivo PSD/CDS-PP defendeu que é preciso "encontrar soluções consensuais que protejam os valores da União enquanto projeto humanista e de paz, e que salvaguardem as liberdades fundamentais, incluindo a circulação de pessoas", que apontou como "a base da União" e das "sociedades modernas e abertas" dos seus Estados-membros.

"Estou certo de que será possível trabalhar em conjunto para, como sempre no passado da União, encontrar as respostas que nos sirvam a todos e que protejam quer o Estado social britânico, quer os direitos dos milhares de portugueses que, em tempos de dificuldades, encontraram, por exemplo, emprego no Reino Unido, e assim contribuem também para o crescimento económico do Reino Unido", acrescentou.

Passos Coelho falou ainda em obrigação moral face à história recente da Europa para garantir que Portugal vai ter um papel activo na reação à crise humanitária no Mediterrâneo.

TSF – foto Tiago Petinga / EPA

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