Na
última sexta-feira, o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, recebeu a
proposta com os nomes para o novo Governo do país, das mãos de Carlos Correia,
actual Primeiro-Ministro. Desde essa data, têm-se verificado vários encontros
paralelos entre membros da presidência e dirigentes políticos de outros
partidos, que não o PAIGC, ou o actual Chefe do Executivo.
Entretanto, na tarde deste domingo, Antero João Correia, director-geral do Serviço de Informação de Segurança da Guiné-Bissau reuniu-se com o Presidente da República. José Mário Vaz terá chamado Antero Correia para, alegadamente, preparar a prisão do ex-Primeiro-Ministro, Domingos Simões Pereira.
De recordar que no último encontro dos chefes de estado da CEDEAO, José Mário Vaz terá partilhado com os seus pares que não importava ter contra ele a sociedade civil, os partidos políticos, os deputados, o supremo tribunal ou as representações internacionais, pois ele tem a seu favor as forças armadas. A confirmar-se as últimas informações, estaremos perante mais um caso de manipulação da força militar guineense em prol de um regime ditatorial.
A Guiné-Bissau está sem Governo desde 12 de agosto depois de Vaz ter demitido o Executivo, alegando, entre outros motivos, falta de confiança em vários membros do Governo, incluindo o próprio primeiro-ministro de então, Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC. E têm-se mostrado determinado em formar um governo de sua dominância, atacando todos os pontos focais que se mostrem contra a sua posição.
Fonte: Um jornalista preocupado com o seu país, mas que mantém o anonimato para proteger a sua própria vida.
Entretanto, na tarde deste domingo, Antero João Correia, director-geral do Serviço de Informação de Segurança da Guiné-Bissau reuniu-se com o Presidente da República. José Mário Vaz terá chamado Antero Correia para, alegadamente, preparar a prisão do ex-Primeiro-Ministro, Domingos Simões Pereira.
De recordar que no último encontro dos chefes de estado da CEDEAO, José Mário Vaz terá partilhado com os seus pares que não importava ter contra ele a sociedade civil, os partidos políticos, os deputados, o supremo tribunal ou as representações internacionais, pois ele tem a seu favor as forças armadas. A confirmar-se as últimas informações, estaremos perante mais um caso de manipulação da força militar guineense em prol de um regime ditatorial.
A Guiné-Bissau está sem Governo desde 12 de agosto depois de Vaz ter demitido o Executivo, alegando, entre outros motivos, falta de confiança em vários membros do Governo, incluindo o próprio primeiro-ministro de então, Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC. E têm-se mostrado determinado em formar um governo de sua dominância, atacando todos os pontos focais que se mostrem contra a sua posição.
Fonte: Um jornalista preocupado com o seu país, mas que mantém o anonimato para proteger a sua própria vida.
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