Em
entrevista à Rádio Renascença, o ex-ministro da Saúde, Paulo Macedo, diz sair
do Governo com o sentimento de dever cumprido.
“O
balanço dos quatro anos é extremamente positivo face às circunstâncias.
Encontrei um Serviço Nacional de Saúde (SNS) sob ameaça de cortes de
fornecimentos, um corte decidido de 2010 para 2011 de 12% no orçamento da
saúde, que é uma coisa inimaginável e que, na altura, parece que ninguém deu
por isso”, relata.
Para
Paulo Macedo, “houve também a vinda da troika” e o ex-ministro acredita que
conseguiram fazer face “a essa situação com medidas e políticas de saúde, e com
os dirigentes da saúde, para criar uma política assistencial. Para um menor
número de portugueses temos mais cuidados de saúde, mais cirurgias”.
“Conseguimos
resgatar o SNS dos credores, temos hoje uma dívida muito mais controlada e uma
solvência maior das unidades de saúde, apesar dos inúmeros problemas que
continuam a existir. O sistema é agora mais sustentável”, admite.
Paulo
Macedo sente que a missão foi cumprida. “Face às condições que eram atípicas e
extraordinárias e não eram comparáveis com nenhuma outra situação nos últimos
40 anos de governação, a missão foi cumprida”.
Questionado
sobre os seus planos futuros, o ex-ministro admite regressar ao setor privado,
“onde também se serve bem o país”.
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