No
dia 9 de novembro, o Parlamento catalão aprovou com 72 votos
contra 63 a declaração que “declara o início do processo de criação do estado
catalão independente em forma de república” e que vai contra a Constituição e a
legalidade espanhola. A 10 de novembro, o candidato a ser reeleito para a
presidência do Governo catalão, Artur Mas, iniciará o debate para aprovar a sua
investidura, quando apenas conta com o apoio da coligação Juntos pelo Sim (62
deputados). O partido antissistema CUP (10 deputados) já anunciou que não a
apoiará. Ambas as formações, representantes da opção independentista, obtiveram
47,8% dos votos nas últimas eleições catalãs
do dia 27 de setembro. Perante tal declaração, o presidente do Governo
espanhol, Mariano Rajoy,afirmou que “o Governo não
vai permitir que isto continue” e, para tal, utilizará “todos os meios do
Estado de Direito”. O primeiro passo será a sua provável anulação no recurso
que o Governo apresentará ao Tribunal Constitucional.
O
jornal mais lido na Catalunha, o La Vanguardia, titula no seu editorial
“Por uma retificação”, após uma declaração que se anuncia com “fumo negro no
horizonte”: “Quem auspiciou o erro do 9 de novembro devia pensar rapidamente
nisso e oferecer, o quanto antes, uma retificação inteligente”, afirma.
VoxEurope
- LA
VANGUARDIA, Barcelona
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