Há
mais mulheres do que homens no Governo, partido no poder é dirigido por mulher
e Supremo Tribunal de Justiça também.
Eugénio
Teixeira – Voz da América
Cabo
Verde é o segundo país do mundo quanto à paridade de género no Governo e,
embora sem cotas, as mulheres vão ganhando espaço, embora haja um longo caminho
por percorrer.
O
mais recente exemplo da promoção da mulher cabo-verdiana é o empossamento de
Maria de Fátima Coronel no cargo de presidente do Supremo Tribunal de Justiça.
O
Governo liderado por José Maria Neves tem nove ministras e uma secretaria de
Estado, mais de metade do Executivo.
No
Parlamento, a realidade é diferente, com apenas 12 mulheres num universo de 72
deputados.
Para
a deputada do PAICV, no poder, e presidente da Rede de Mulheres “este quadro
precisa ser melhorado”.
Graça
Sanches entende que “as mulheres já começam a dar mostras do interesse em
participar na vida política, agora cabe aos partidos políticos a responsabilidade
de abrir caminho para que haja mais vagas em lugares legíveis”.
O
mesmo ponto de vista é corroborado pela deputada do MPD, na oposição.
Joana
Rosa, no entanto, considera que as mulheres “devem dar mostras de maior
interesse e disponibilidade para participar na vida politica activa,
conquistando o lugar pelo seu empenho e dedicação”.
Graça
Sanches e Joana Rosa consideram a ascensão de mulheres na vida pública deve-se
ao mérito próprio.
Refira-se
que o PAICV, partido no poder, é liderado por uma mulher, Janira Hoppfer Almada.
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