quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

COM O MPLA O POVO ANGOLANO ULTRAPASSARÁ ESTA ETAPA



Rui Peralta, Luanda
       
2016, é um ano que se prevê difícil, que será vivido numa conjuntura económico-financeira bastante desfavorável. Os contextos de crise, para serem ultrapassados, necessitam – em partes iguais – da inovação e da criatividade, o que implica uma dinâmica social que passa pela actualização de paradigmas, assim como, o surgir de novos paradigmas. Claro que esta dinâmica arrastará, também, paradigmas para o caixote de lixo da História. Estes últimos são os que estão imbuídos de lógicas autoritárias, etnocêntricas e patriarcais, lógicas onde predomina a retórica colonial. Também esta retórica é “reciclada”, assumindo a forma de lógicas recheadas de promessas persuasivas, especulativas, dominadas pelo “olhemos para o nosso umbigo”, que abrem as portas ao domínio neocolonial. Ora, estas são as lógicas e retóricas, que deveremos “encestar” no cesto dos papéis, não para reciclar, mas para as incinerar.

Para termos as condições necessárias para vencermos estas dificuldades, para termos o contexto que nos permita criar, inovar, actualizar, necessitamos de optimismo e de ânimo.

E esse optimismo e ânimo vamos nós, angolanos, encontrar no MPLA, um partido batalhador, que já venceu muitas batalhas, algumas tão difíceis como esta. Por isso, para os inimigos de Angola, o MPLA é sempre – e em qualquer circunstância - o alvo a atingir. Foi assim na luta de libertação nacional contra o colonial-fascismo, foi assim na luta pela manutenção da soberania nacional, após a independência, é assim, hoje. Qualquer arma serve: a repressão, a guerra, o boato, a mentira, a desestabilização, tudo é arma de arremesso, com o intuito de dividir o povo angolano e destruir as conquistas alcançadas.

É assim que, sob o pretexto dos recentes ajustamentos dos preços dos combustíveis, os inimigos da Paz tentaram, uma vez mais, confundir o Heróico e Generoso Povo Angolano, espalhando pelas redes sociais a preparação de eventuais marchas de protesto contra estas medidas, a efectuar pelo…MPLA. Esta farsa constitui uma violação clara dos princípios do Estado Democrático de Direito – que assenta na verdade e na transparência dos actos – e dos direitos dos cidadãos, que vêm-se confrontados com uma campanha caluniadora, que visa intoxicar a opinião pública nacional.

Angola enfrenta uma crise económica e financeira que será ultrapassada através da diversificação da economia, da criação de mais riqueza e da melhor e mais efectiva distribuição dessa mesma riqueza, criada por todos nós, cidadãos angolanos. A actual crise será vencida pelo nosso génio criativo e pela nossa capacidade de inovação, no encalço do aprofundamento da democracia e da edificação de uma sociedade mais justa, sustentável nos princípios da democratização politica, social, económica e cultural, onde cada cidadão viva uma vida digna, com autonomia social, uma vida que mereça ser vivida. Mas, este é também um momento em que os nossos inimigos, explorando as dificuldades, tentam tirar o máximo proveito.

Não será através da calúnia e da mentira que os bandos desestabilizadores, que nutrem-se da depredação e colonização de territórios e da submissão dos cidadãos aos seus desígnios hegemónicos e totalitários, destruirão os vínculos sociais que permitem a construção quotidiano da cultura da Paz. Angola não se deixa intimidar pelos bandos que têm como objectivo antigo e permanente a destruturação da Nação (a “somalização” como certos sectores afirmam). Venceremos esta etapa difícil da vida da Republica de Angola. Com coragem, determinação e inteligência, características inerentes ao nosso Povo, e que marcam as posições, desde sempre, do MPLA.

Angola entrou, definitivamente, numa Nova Era, efectivando o Estado Democrático de Direito. Uma Nova Era de esperança, alicerçada na cultura da Paz, nos valores do Trabalho, em Liberdade. Iremos edificá-la no nosso esforço quotidiano, na continuidade da luta e na certeza da Vitória, sob a sábia liderança do Presidente José Eduardo dos Santos. Avante Angola.

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