Há
a tese de que os criminosos regressam sempre ao local do crime. Confirma-se. A
troika regressa a Portugal de vez em quando, refastela-se, come, bebe e dorme
repimpadamente à custa dos portugueses. Aí estão eles, os sevandijas,
semelhantes a chulos vêm exigir às prostitutas que dêem o couro e o cabelo para
os satisfazer nos seus vícios: o capital, a riqueza obscena fruto do
esclavagismo moderno.
A
TSF produz a nota que nos explica sobre este novo regresso dos ditos
sevandijas* ao local do crime. Vão de retro.
Redação
PG / MM
'Troika'
está de volta a Portugal
É
a primeira visita desde a entrada em funções do atual Governo, a terceira desde
que terminou o programa de assistência.
Os
técnicos da Comissão Europeia, do FMI e do Banco Central Europeu ficam por cá
até 3 de fevereiro. Chegam numa altura em que o Governo já reverteu algumas das
medidas adotadas durante o programa de assistência financeira.
O
regresso das 35 horas de trabalho semanais foi aprovado no Parlamento, os
cortes nos salários dos funcionários do Estado serão eliminados totalmente ao
longo deste ano, foram repostos dois feriados, o salário mínimo aumentou e foi
iniciado o processo que vai impedir a concessão dos transportes de Lisboa e
Porto.
Depois
da última visita, no verão do ano passado, tanto o FMI como a Comissão Europeia
avisaram que uma mudança de estratégia do país poderia ter riscos elevados - o
Fundo Monetário escreveu que Portugal deve ser cauteloso na reversão de medidas
do lado da receita e Bruxelas referiu a existência de pressões orçamentais.
Na
semana passada, o Diário de Notícias divulgou um documento com uma lista de 18
exigências que a troika deve entregar ao Governo. Nessa lista pede-se
despedimentos mais fáceis, a estabilidade do sistema fiscal, mais qualificação
das pessoas e menos burocracia nos licenciamentos comerciais. São medidas que
as instituições consideram necessárias para relançar o investimento.
Joaquim
Ferreira – TSF – Foto Ângelo Lucas / Global Imagens
*Sevandija
- Pessoa que explora financeiramente outra; quem vive à custa alheia. Pessoa
vil; quem é baixo, ignóbil ou desprezível.
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