quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

VICENTE E OS CRIMES SEM CASTIGO NA CPLP. QUANTO CUSTAM OS AGENTES DE JUSTIÇA?





Pergunta que me ocorreu enquanto lia a situação em Angola acerca da situação política, administrativa, judicial e outras. Quanto devem os governantes dos países da CPLP aos seus povos em democracia, justiça e transparência?

A CPLP é uma organização lusófona que na quase totalidade dos países que a integram têm défices de democracia clamorosos, e de justiça social, e de justiça, e de transparência. São pseudo-democracias na maior parte dos casos. Como se não bastasse ainda há pouco tempo admitiram na organização comunitária lusófona mais um país que de democracia nada tem, nem uma migalha que se assemelhe, a Guiné Equatorial. O chefe de Estado da Guiné Equatorial é um assassino que devia prestar contas à justiça internacional de acordo com os canônes do direito internacional. Mas não, por via do poder do que é roubado ao país e detém é venerado e aceite. Só por isso vimos quem são os das elites lusófonas que compõem a CPLP. Gente sem escrúpulos. Gente que não merece os povos que governam e que em muitos exemplos os roubam e os submetem a sacrifícios inadmissíveis por via de tanto os roubarem.

Em três exemplos maiores podemos avaliar o que é a CPLP.

Guiné-Bissau

País com uma elite político-militar corrupta, antidemocrática, gananciosa, de qualidades de formação humana dúbias ou tantas vezes demonstradas desumanas e terrivelmente criminosas.

Angola

É de ontem o escândalo que já se previa sobre Manuel Vicente, o vice-presidente de Angola. O senhor Sonangol e de outros cognomes está enredado num escândalo que é somente a ponta de um icebergue de crimes praticados contra os reais interesses do povo angolano. É referido que Manuel Vicente, assim como outros do mesmo agregado criminoso, é somente suspeito. O cuidado com as palavras na comunicação social assim exige. Mas isso não invalida que os povos lusófonos não o tenham por definição como um criminoso de lesa angolanos. São as conversas, os dizeres populares que conhecem a trama criminosa angolana há imensos anos. Nunca Isabel dos Santos (por exemplo) teria tido tantas oportunidades de enriquecer se em Angola o regime fosse honesto. Responsável maior da situação: José Eduardo dos Santos, Presidente da República e chefe de um regime atroz e maquiavélico que vitima a maioria dos angolanos negando-lhes o usufruto das riquezas exploradas no país.

Moçambique

O país em guerra aos solavancos. De um lado um autêntico chefe de terrorismo de nome Afonso Dlhakama e a sua Renamo. Do outro lado um partido político deteriorado, podre, roçando ações de crimes de sangue de vez em quando. Quando consideram dever abater cobardemente em atentados opositores que se revelam pacífica e democraticamente que o são. Também no que se refere a roubos Moçambique tem nos poderes elites absolutamente corruptas e ladras. Observando a miséria em que os moçambicanos sobrevivem e comparando-a com o fausto dos das elites ligadas à Frelimo podemos chegar a algumas conclusões sobre o que é roubado ao país para usufrutos privados de só uns quantos.

Temos assim, lamentavelmente, nestes três países, em pequena abordagem, as palavras proibidas sobre os que compõem as elites lusófonas: grandessíssimos criminosos, grandessíssimos ladrões.

Não se infira daqui, desta pequena abordagem que os restantes países são muito melhores no que diz respeito às suas elites. Existem casos flagrantes de maiores ou menores semelhanças em Timor ou no Brasil. De Portugal, então, os exemplos são enormes, só que muito melhor protegidos e nos segredos infinitos de verdadeiras máfias partidárias muito bem organizadas.

Regressando a Angola e a esta última exposição criminosa sobre o seu vice-presidente, Manuel Vicente, todos sabemos que poderá ter sido ele que deu a cara ao corromper o procurador português mas que muitos outros da elite angolana – ou organização criminosa – que detém os poderes estão envolvidos no interesse em comprar o silêncio sobre os crimes que praticam.

Sem comentários:

Mais lidas da semana