quinta-feira, 3 de março de 2016

Portugal. TEODORA, A DELEGADA RESPONSÁVEL PELOS PAPÕES DA DIREITA?



Teodora Cardoso, na foto (garanto que não é de museu), disse hoje aos jornalistas que “Reestruturar dívida só com "política orçamental responsável". Oh lá-lá! O FMI, a Lagarde, ainda há umas semanas disse que Portugal devia ter reestruturado a dívida (no governo de Passos), muitos outros a falar economês dizem o mesmo, e vem a Teodora pôr as cabeças de pessoas suscetíveis a andar à nora e a fazer o frete ao Cavaco e aos Passos, falando de responsabilidade e o que mais vem à trouxa do seu objetivo ou pensamento. 

Ela lá sabe as linhas com que se coze. Mas então por que outros da sua sabedoria em economês dizem que já deviam ter reestruturado a dívida? São todos de esquerda, os safados(as). A Lagarde é de esquerda? Não. Ou será que a Teodora é de direita e defende as suas cores, as cores da seita que nos pôs na miséria e a passar fome? Não se entende. Claro que a economia não é uma ciência exata. Os números são uma coisa lixada. Mas são os portugueses da classe média, da pobreza e da miséria que eles lixam e mais ninguém. Todos os outros safam-se. E ainda mais se pertencerem à seita laranja ou azul, do Passos ou do Portas-Cristas.

É público que há os que estão escamados com a Teodora doutora e dizem cobras e lagartos sem peias. É evidente que certa comunicação social (demasiada) pega no dito da Teodora para erguer os papões que são obra da direita ressabiada e dramatizante.

E então lê-se assim no Facebook, por exemplo: “A Teodora ajuda o pedrocas!! Mesmo trenga....mesmo com um falar que parece bêbeda... ou mal dormida... E os MERDIA obrigatoriamente fazem reportagem e debatem!!! E perguntam a este e aquela… de direita!!! NÃO PERGUNTAM A ALGUÉM DE ESQUERDA!!!! Esses não podem ser tidos nem achados.”

São caldinhos envenenados à la droite, para português temer.

Teodora usa o termo “responsável”. Mais precisamente que a reestruturação só com “política orçamental responsável”. Afinal não é suposto que quem governa seja “responsável”? Ou só governos de direita é que são “responsáveis”?

Será a doutora Teodora Cardoso a delegada responsável pelos papões da direita? Parece.

A Teodora doutora anda à nora que nem moura perdida no deserto para que a direita foi empurrada. Vai daí usa os papões. Ai, que medo!

Redação PG / CT

Reestruturar dívida? Só com "política orçamental responsável"

A presidente do Conselho de Finanças Públicas (CFP) alertou hoje para os riscos de uma reestruturação da dívida pública, considerando que tal só é possível se Portugal tiver uma política orçamental responsável.

"Reestruturar a dívida é, evidentemente, não só possível, mas acontecerá se nós tivermos uma política orçamental responsável. O grande risco de falar em reestruturação da dívida é pôr a restruturação da dívida como forma e razão para resolver o problema do Orçamento", afirmou Teodora Cardoso aos jornalistas.

A presidente do CFP, que foi ouvida esta manhã no parlamento no âmbito da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2016 (OE2016), não afastou um cenário de reestruturação da dívida no quadro de melhores condições de financiamento, mas rejeitou um segundo cenário, de "repúdio da dívida".

"Se estamos a falar de melhores condições de financiamento, juros mais baixos, prazos mais alargados, menor suscetibilidade às flutuações de mercado, isso é a reestruturação da dívida que advém de uma política que gere credibilidade. Pode acontecer nalguns casos, e nalguns casos já foi feito", disse.

Mas algo completamente diferente é "o repúdio da dívida", ou seja, "não queremos pagar a dívida e vamos querer negociar com os credores que só queremos pagar uma parte da dívida ou que queremos um corte de juros de um determinado montante. Isso aí, a ser feito sem haver uma política por trás que convença os credores de que estamos a corrigir as coisas, em vez de resolver os problemas, agrava-os".

Quanto ao segundo cenário, a responsável comentou: "Não estou a ver que seja credível, é melhor não chegarmos lá".

"Irmos dizer que queremos renegociar porque não queremos ou não podemos pagar juros significa que queremos utilizar o montante que pagamos em juros para financiar outras despesas sem alterar o resto, isto não é credível para os mercados e dá mau resultado", avisou.

Lusa, em Notícias ao Minuto

1 comentário:

CALAMATCHE disse...

Não é de hoje a sua posição como " provedora " dos interesses da predação económica e financeira em Portugal

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