Martinho Júnior, Luanda
Há
alguns que sacrificaram tudo pela causa do MPLA em estreita identidade com o
povo angolano.
Poderão
dizer: há mas esses alguns até estão carregados de defeitos e tendo sido
usados, “portaram-se mal” e a seu tempo mereceram ter sido deitados
fora!...
Desses
houve quem colocasse ao MPLA e só ao MPLA questões que por qualquer tipo de
razão, ou de razões, jamais mereceram resposta, ou se a mereceram, não passaram
de respostas que foram, ou que são muros e muros de silêncio!...
Há
que lembrá-lo hoje, quando se recorda a memória e os ensinamentos dos maiores
do MPLA, por que o acto doloroso de trazer à luz o MPLA feito de anónimas
sombras, o MPLA “das catacumbas”, é algo que tem a ver com a construção
ética do enorme mérito histórico do MPLA, enquanto comprometido Movimento de
Libertação em África, que assume a responsabilidade dos resgates que vão muito
para além do exercício de independência e soberania!
Há
um MPLA não manipulável pela ingerência capitalista neoliberal, que alguns dão
por morto, mas que vive naqueles que mesmo presos, mesmo marginalizados, mesmo
vilipendiados, mesmo desaparecidos, mesmo na sepultura do anonimato, não
abdicaram nunca de ser como Agostinho Neto e Lúcio Lara, ou um pouco como o
Che, mesmo nas circunstâncias mais adversas e perante provas de vida que
colocaram, quantas vezes, sua sobrevivência e dos seus em causa!...
Imaginam
sequer a existência desse MPLA, que mais parece um MPLA "das
catacumbas"?!
Ilustração:
Um manuscrito das “catacumbas”, por que ainda não morreu “o homem novo do
MPLA”!
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