Bissau,
12 Abr 16 (ANG) - Os partidos, Movimento Democrático Guineense (MDG),
Aliança Socialista Guineense (ASG), Partido do Trabalho (PT), o Partido Social
Democrata e Partido para Liberdade Ordem e Progresso (PALOP), afirmam estar na
posse de uma proposta
por eles elaborada para tirar o país da situação de impasse politico em que se
encontra.
Em
declarações exclusivas à ANG, o porta-voz do grupo, Silvestre Alves justificou
que por isso tiveram segunda-feira um encontro com o líder do PAIGC a quem
informaram da referida proposta, cujo teor recusam divulgar .
O
presidente do MDG deplorou o facto da crise politica que dura já há oito meses
ter levado o país a uma paralisia total e provocado prejuízos incalculáveis.
Alias,
como advertiu Silvestre Alves, o problema tende a agravar-se ainda mais,
sobretudo devido as greves nos sectores da educação e saúde.
“Por
isso, depois de uma análise profunda da situação, decidimos que vamos pedir
audiência com todos os titulares de órgãos de soberania e todos os partidos com
assento parlamentar e para apresentarmos as nossas ideias e tentarmos discutir
em conjunto a melhor forma de resolver este problema“, disse.
O
líder do MDG adiantou ainda que na referida auscultação não vão deixar de fora
ninguém, isto é, todos os partidos com ou sem assento no parlamento vão ter acesso
ao Memorando no final do encontro com os órgãos do poder, por ser eles atores
ativos do processo, salientando que antes disso, não podem revelar as propostas
e intenções dos cinco.
Silvestre
Alves adiantou que o referido documento vai ser distribuído no momento certo às
outras entidades tais como, as organizações da Sociedade Civil, entidades
religiosas e tradicionais para mostrar-lhes a preocupação e sugestões de melhor
maneira, no entender dos partidos signatários, para sair do conflito em que a Guiné-Bissau
se entrou.
“Foi
isso que iniciamos ontem com o PAIGC e o seu líder prontificou em nos receber e
esperamos que vamos ter a mesma oportunidade com outros órgãos da soberania
para expormos a nossa ideia pessoalmente apresentando-lhes o Memorando e para
eventualmente servir como matéria de reflexão “ explicou o porta - voz.
Questionado
sobre a receção da proposta por parte dos libertadores, Silvestre Alves frisou
que não é de um momento para outro que se acaba com um conflito, acrescentando
que, contudo, deixaram as suas ideias para as pessoas pensarem nelas não só no
Memorando apresentado, mas também sobre os argumentos expostos em defesa das
ideias do documento, acrescentando que aberturas mostradas podem vir a ser
melhoradas.
O
político defendeu o diálogo franco como caminho para a resolução de qualquer
diferendo incluindo o que está a passar no país e, segundo ele, não são os
tribunais que vão resolver este problema, mas sim uma abordagem política na
base da seriedade, honestidade e generosidade.
ANG/MSC/SG - em Bambaram di Padida
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