Consórcio
inicia pesquisas em São Tomé e Príncipe
A
empresa norte-americana Kosmos Energy e a portuguesa Galp Energia iniciam em
Janeiro do próximo ano pesquisas sísmicas em três blocos petrolíferos da Zona
Económica Exclusiva (ZEE) de São Tomé e Príncipe, anunciou ontem o director da
Agência Nacional de Petróleo do Arquipélago.
Orlando
Sousa Pontes fez o anúncio durante a cerimónia de apresentação pública de um
estudo de impacto ambiental elaborado conjuntamente pela Kosmos Energy, a
operadora dos blocos 11 e 12 da ZEE são-tomense, e a Galp Energia, a operadora
do bloco 6 da mesma zona.
“A pesquisa sísmica 3D nos blocos 6, 11 e 12 está prevista para começar no início de Janeiro de 2017 com duração prevista de seis meses”, disse Orlando Sousa Pontes, que acrescentou ter a área abrangida pela operação 12.799 quilómetros quadrados.
O anúncio da data de início das pesquisas sísmica surge seis dias depois da Kosmos Energy ter adquirido 65 por cento dos direitos que a empresa nigeriana Equator Exploration detinha sobre o bloco 12 da Zona Económica Exclusiva de São Tomé e Príncipe.
Além da ZEE, São Tomé e Príncipe tem igualmente uma zona conjunta de exploração com a Nigéria, ao abrigo de um tratado político assinado em Fevereiro de 2011 que estabelece uma divisão das receitas em 60 por cento para os nigerianos e 40 por cento para a parte são-tomense.
As transferências do Fundo Petrolífero permitiram que a execução orçamental de 2015 em Timor-Leste apresentasse um saldo positivo de 471,8 milhões de dólares, de acordo com um comunicado do Ministério das Finanças divulgado em Dili.
Fundo em Timor Leste
O boletim fiscal do Ministério das Finanças, relativo ao terceiro trimestre de 2015, informa que se fosse excluído o Fundo Petrolífero, principal fonte de receita pública, Timor-Leste teria terminado 2015 com um défice orçamental de 835,9 milhões de dólares.
As receitas petrolíferas do Estado timorense foram de 1.305,6 milhões de dólares no ano passado, a que se somam 139,1 milhões de dólares do Fundo de Doadores e 122,2 milhões de dólares de receitas não petrolíferas.
Em termos globais, o Estado retirou do Fundo Petrolífero 1.278,5 milhões de dólares, dos quais 638,5 milhões correspondem ao valor de Rendimento Sustentável Estimado (RSE) e os restantes 640 milhões são levantamentos acima desse valor sustentável.
Os impostos representaram a maior fatia das receitas não petrolíferas (72,1 por cento), tendo os de rendimento crescido 0,73 por cento para 53,3 milhões de dólares, os de bens e serviços caído 5,4 por cento para 60,2 milhões de dólares e os de comércio internacional caído 9,5 por cento para 12,1 milhões de dólares.
Jornal
de Angola
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