Maputo,
01 Jun (AIM) A
conclusão preliminar da Comissão dos Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos
e Legalidade da Assembleia da República, o parlamento moçambicano, refere que
não existe vala comum com mais de 120 corpos, em Gorongosa, distrito da
província central de Sofala.
Esta
comissão, segundo refere o jornal Notícias de hoje, trabalhou no povoado de
Canda, a fim de apurar a veracidade da informação divulgada pela agência de
notícias portuguesa (Lusa), no sentido de existência de uma vala comum.
As
investigações levadas a cabo pela comissão consistiram na auscultação dos
líderes comunitários e população da região.
Citado
por este jornal, o presidente da Comissão, Edson Macuácua, disse ter constatado
que a maior parte dos inquiridos não tem conhecimento da existência da suposta
vala comum.
Entrevistámos
pessoas, de forma aleatória. Não houve instrumentalização. Foi uma das maneiras
encontradas para apurarmos a veracidade dos factos, o que nos garante afirmar,
absolutamente, que não existe nenhuma vala comum em Gorongosa, disse ele,
acrescentando a questão
que se coloca agora é: de onde veio esta informação e quem são esses camponeses
citados pela agência Lusa?
No
entanto, o parlamentar anunciou que a Comissão que dirige irá trabalhar, nos
próximos dias, na província central de Manica, para apurar outros elementos que
permitam chegar a conclusões definitivas sobre a existência da vala comum.
Macuácua
disse, portanto, que o Estado moçambicano irá responsabilizar os mentores da
informação, que denegriu a imagem da província de Sofala, em particular, e
do país, em geral.
(AIM)
ALM/FF
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