A
importação de combustíveis em Moçambique é suscetível à corrupção e o país
precisa de uma entidade independente para fazer a auditoria do processo,
alertou hoje a organização-não governamental Centro de Integridade Pública.
"Há
evidências de que a importação de combustíveis é suscetível a práticas de
corrupção e de má gestão em momentos-chave", refere-se num relatório da
organização, que sugere a revisão da lei de importações deste produto, como
forma de garantir a transparência e eficiência na gestão do setor.
Apesar
de destacar que a arquitetura do quadro institucional da empresa moçambicana de
Petróleos (Imopetro) funciona "razoavelmente bem", o Centro indica
que a escolha de um fornecedor já eliminado do concurso, o grupo suíço Vitol,
para salvaguardar interesses não muito claros criou prejuízos económicos no
custo de preços para o consumidor, além de afetar a credibilidade das
instituições envolvidas.
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