O
individuo é conhecido por ser provido de mau-caráter e um ator que com as suas
encenações tem conseguido ascender a alguns lugares cimeiros na política, mas já
teve o seu tempo, quase já nada resulta devido ao descrédito que atingiu por
mentir descaradamente aos portugueses. Mas não só o seu caráter de mentiroso
compulsivo acentuou a sua irradiação da possibilidade de voltar a vencer eleições
e regressar a ser governo, as políticas impostas quando exerceu o cargo de
primeiro-ministro por quatro anos visaram empobrecer ainda mais os mais pobres
e a classe média, proporcionando benesses inconcebíveis aos que possuem
fortunas abastadas, aos que têm mérito na arte de colocar milhares de milhões
de euros em offshores e assim participarem na evasão de capitais que seriam
muito úteis ao investimento em Portugal. O seu nome é Passos Coelho, como é fácil
de perceber.
Atualmente,
Passos Coelho, suposto líder da oposição, desdobra-se em declarações e
atividades que visam desacreditar o atual governo. Um governo que tem vindo a
inverter as políticas por si implementadas quando foi primeiro-ministro. Inversão
que está a resultar, tendo por resultados melhores índices de recuperação na
economia, no desemprego, na reposição de medidas que repõem direitos aos
trabalhadores. Direitos sonegados pelo governo de Passos Coelho sob o pretexto
da “crise” de responsabilidade daqueles de que afinal ele demonstrou representar
a defesa dos interesses. Concretamente na banca e uma elite conhecida com
proveitos por ser detentora do grande capital, especulativo e tantas vezes
desonesto.
Em
declarações recentes Passos referiu-se ao desemprego - que o seu governo muito causou
– como estar em recuperação durante a sua ação governativa. É o que ele tem a
contrapor ao facto de o atual índice de desemprego ter descido para um digito,
conforme dados fornecidos pela estatística. Sim, na vigência do governo de
Passos, com Paulo Portas e Cavaco Silva a acompanharem, os índices de
desemprego baixaram alguma coisa, talvez um ponto ou dois, mas o que ele não
diz agora é que pela sua ação governativa o desemprego subiu quase a 20 por
cento, tanto que Passos optou por sugerir arrogantemente que os portugueses
emigrassem. O desemprego subiu tanto que muitos da classe média tiveram se
viram espoliados das suas casas, que haviam comprado mas de que tinham entrado
em incumprimento de pagamento. A vida de sobrevivência aflitiva e insuportável que
Passos e as suas políticas impuseram aos portugueses visaram sempre o completo
esbulho dos que menos tinham, em contrapartida uns quantos eleitos por si
aumentaram as suas fortunas. A fome e a miséria foi para onde as ações
governativas de Passos Coelho empurraram os portugueses, na sua maioria. Tudo
isto sob o pano de fundo das mentiras que veio sempre propalando, exibindo a
sua desonestidade política e intelectual com o maior dos descaramentos.
É
assim que ainda hoje Passos faz a oposição ao atual governo. Desdobra-se em
ameaças veladas do estilo que “vem aí o diabo” e o descalabro, que no governo
dele foram decididas boas medidas, que no governo dele havia bons índices de
recuperação económica e outros…
É
evidente que Passos segue o conceito muito conhecido de que uma mentira para
resultar tem de ter um pouco de verdade. É o seu método, para continuar a
enganar os portugueses. É o seu método para encobrir a sua competência em miserabilizar
os portugueses, em vender ao desbarato empresas nacionalizadas que davam lucro.
É o seu método na vã tentativa de encobrir os seus métodos de roubar aos pobres
para dar aos ricos. Modelo a que se pode chamar com pertinência o método
anti-Robin dos Bosques. E esse é Passos Coelho. O tal que já vendeu gato por
lebre e enganou os eleitores portugueses, o tal que continua ativamente a
querer vender gato por lebre. Que fala ao estilo do que se pode considerar o
canto do cisne. Passo já é um cadáver político, tal como Cavaco Silva e outros
do mesmo jaez. Ao que parece só eles não se apercebem que estão em decomposição.
Ou percebem mas não querem dar a entender que afinal a vinda do diabo que
anunciam é para os levar para o inferno. Inferno que causaram a milhões de
portugueses para vantagem só de uns quantos.
A
seguir pode continuar a ler o que Passos Coelho, esse refinado mentiroso
compulsivo, disse em Viana do Castelo, sobre o aumento do emprego. O que ele não
diz é em quanto aumentou o desemprego com as sua ação governativa.
CT
| PG
Emprego
aumentou com anterior governo. Quem diz o contrário é "ridículo"
O
líder do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje em Viana do Castelo que a
tendência de diminuição da taxa de desemprego e do aumento da criação de
emprego registou-se durante os anos do anterior governo.
"Quando
olhamos para os dados do Instituto Nacional Estatística (INE), para medir o que
se passou com o emprego e com desemprego, verificamos que de 2014 a 2016 a
população empregada aumentou em cerca de 176 mil", referiu.
Passos
acrescentou que "a população empregada, apenas em 2016, representou cerca
de 32% deste valor o que significa que quase 70% desse emprego, criado desde
2014 até 2016, foi gerado até 2015".
Para
o líder do PSD, que discursava perante cerca de 300 pessoas num jantar
comemorativo do 1.º de maio, organizado pelos Trabalhadores Social-Democratas
(TSD), "a população desempregada decaiu 282 mil pessoas".
"Quando
olhamos apenas para o ano de 2016 esse ano deu um contributo de 26%, quer dizer
de um quarto da baixa de desemprego que foi registada. Quase 75% do desemprego
que caiu, caiu entre 2014 e 2015", sustentou.
Pedro
Passos Coelho acusou o atual Governo de ser "ridículo" por ter outra
leitura daqueles números.
"O
ridículo que é alguém hoje quer fazer, às vezes até explicitamente, a afirmação
de que é agora que o desemprego está a cair e que é agora, com esta nova
solução de Governo, que o emprego cresce. Cresceu menos do que aquilo que
cresceu nos dois anos antecedentes e decresceu, no caso o desemprego, bastante
menos do que aquilo que decaiu nos dois anos anteriores", disse.
Passos
Coelho disse também que "a prova dos bons resultados" da reforma
laboral que o anterior governo" fez está na redução do emprego precário.
"O
emprego que tem sido criado no novo quadro da legislação laboral, 70% é criado
com contratos sem termo. A precariedade, que está mais associada a contratos a
termo certo, representa cerca de 30% do emprego criado".
Disse
que "ainda hoje há quem não se conforme com isso e quem ache que estes
resultados não são bons, são maus e que, portanto, considera que o Governo
ainda não está a fazer uma política suficientemente de esquerda enquanto não
reverter esta reforma laboral".
"Apesar
de amanhã (segunda-feira) ser 1º de maio e de ainda não ter havido uma greve
geral, foi preciso chegar à véspera do 1º maio para que se pudesse ouvir uma
ameaça de possível greve geral se o Governo não virar suficientemente à
esquerda, imaginem. Quer dizer, se não reverter a reforma laboral que foi
feita".
Passos
adiantou que, "até hoje ninguém ouviu um pio" do Governo, apesar de
questionado pela CGTP, sobre a possibilidade de ter "um compromisso com as
associações patronais para não reverter a lei laboral".
"Não
sei porquê. Porque o Governo pronuncia-se sobre quase tudo", frisou.
Sobre
o descongelamento das carreiras na função pública, Passos Coelho alertou que o
processo "custa imenso dinheiro", mas referiu que depois de ouvir a
posição do Governo sobre o assunto ficou "com a ideia de que o Governo
quer dar aos trabalhadores a ideia oposta", a de que o descongelamento das
carreiras "só custa para o futuro, porque o tempo de congelamento não
conta para nada".
"Se
não conta para nada não sei porque não descongelam já? Se não tem custos? O
princípio do descongelamento das carreias advém, justamente, do pressuposto de
que no dia em que se descongelar tem que se reconhecer o tempo de
serviço", frisou.
O
líder do PSD voltou a falar da "guerra movida contra o Banco de Portugal e
contra o governador do Banco de Portugal", acusando o PS e o Bloco de
Esquerda de quererem "deitar a mão" às reservas do Banco de Portugal
"não para pagar a dívida" do país mas para "repor rendimentos e,
ao mesmo tempo, reduzir o défice, como se de um milagre se tratasse".
Lusa
| Notícias ao Minuto
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