A
China e a Rússia estão "preocupadas com a escalada de tensão" na
península coreana, após o lançamento de um míssil pela Coreia do Norte em
violação das resoluções da ONU, afirmou hoje o Kremlin.
O
Presidente russo, Vladimir Putin, e o seu homólogo chinês, Xi Jinping,
"discutiram em detalhe a situação na península coreana" durante um
encontro, em Pequim, e "as duas partes exprimiram a sua preocupação para
com uma escalada de tensão", declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri
Peskov, aos jornalistas.
A
Coreia do Norte levou hoje a cabo um novo teste de míssil, a partir da sua base
de Kusong, a norte de Pyongyang.
As
autoridades sul-coreanas indicaram que o míssil, disparado às 05:27 (21:27 de
sábado em Lisboa), percorreu cerca de 700 quilómetros antes de cair no Mar do
Japão, pelo que o ensaio terá sido bem-sucedido, considerando tratar-se de um
míssil balístico, apesar de continuarem a proceder à análise dos detalhes do
lançamento para determinar o tipo de projétil em causa.
A
China já tinha apelado à contenção, reiterando a sua oposição às violações das
resoluções do Conselho de Segurança da ONU por parte da Coreia do Norte, num
comunicado divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.
"Todas
as partes envolvidas devem exercer contenção e abster-se de aumentar a tensão
na região", afirmou, poucas horas depois do lançamento do míssil.
Lusa
| Notícias ao Minuto
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