O Presidente de Angola disse hoje
que são necessários "passos decisivos para moralizar" a sociedade
angolana, com o exemplo das autoridades, "valorizando os bons
comportamentos, atitudes e práticas".
Na mensagem de ano novo
transmitida, João Lourenço disse esperar que 2018 seja "um ano melhor para
o país, para as empresas, mas sobretudo para as famílias e para os cidadãos em
geral".
O chefe de Estado angolano disse
que, nos primeiros três meses enquanto chefe de Estado, procurou transmitir aos
angolanos com "palavras e atos" um sinal claro do rumo que pretende
seguir, sem romper com o passado, mas procurando "despir-se de tudo aquilo
que não é bom para a sociedade, para o país".
Segundo João Lourenço, a resposta
que tem recebido do povo "parece demonstrar que a grande expectativa
criada à volta deste executivo, continua a alimentar a esperança há muito
esperada, do surgimento de uma verdadeira renovação de mentalidades e de
comportamentos no seio da sociedade".
E para a moralização da
sociedade, João Lourenço defendeu o combate à "violação das leis
existentes", que "tantos males causam à comunidade e ao bem
comum".
"Não podemos esperar que
haja mudanças se continuarmos a trilhar os mesmos caminhos e não formos nós os
primeiros a mudar o nosso comportamento e as nossas próprias vidas",
disse.
O Presidente angolano manifestou
a sua disponibilidade para manter uma atitude de abertura e de diálogo com toda
a sociedade, em relação aos problemas da nação, bem como para prevenir e
combater quaisquer condutas que impeçam os cidadãos de usufruírem dos direitos
que a Constituição lhes confere.
"O nosso combate pela
legalidade e pelo fim da impunidade de quem a desrespeitar será um combate de
todas as horas", prometeu João Lourenço.
João Lourenço expressou o seu
sério empenho, para que 2018 seja próspero e melhor para os angolanos, deixando
de ser "uma ilusão" e tornando-se "numa realidade".
"Estamos otimistas que 2018
será um ano melhor para o país, para as empresas, mas sobretudo para as
famílias e para os cidadãos em geral", referiu.
Apontou ainda mudanças ao nível
da governação, salientando que a proposta de Orçamento Geral do Estado (OGE)
para o próximo ano já prevê ações viradas para a reforma e modernização do
Estado, para o reforço da cidadania e para a instauração de uma sociedade cada
vez mais participativa.
Segundo o chefe de Estado
angolano, o OGE dedica uma parte considerável dos recursos disponíveis à
expansão do capital humano, à redução das desigualdades, à criação de emprego
qualificado e bem remunerado, à redução das assimetrias regionais e à
diversificação da economia.
"Continuaremos a zelar pela
estrita aplicação do que vem consagrado na nossa Constituição, a que devo a
máxima obediência", frisou.
Lusa | em Notícias ao Minuto
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