quarta-feira, 31 de maio de 2017

ASSANGE: O OCIDENTE REVELA A SUA FACE SIBÉRIA


História da perseguição a um dissidente. Como EUA, Suécia e Inglaterra tentam, há cinco anos, silenciar um jornalista incômodo. A invenção de “crimes” e a violação do direito internacional. Pergunta: ele finalmente será libertado?

John Pilger* | Outras Palavras | Tradução Vila Vudu

Julian Assange foi vingado, porque todo o caso contra ele, construído pelo Judiciário sueco, foi ato de corrupção da Justiça. A Procuradora Marianne Ny cometeu crime de obstrução da justiça e tem de ser processada. A obsessão dela contra Assange não apenas envergonha seus colegas juízes e procuradores, mas também deixa à vista de todos a colusão entre o Estado sueco e os EUA nos crimes de guerra dos norte-americanos e suas famigeradas “entregas especiais” [ing. rendition] de [prisioneiros a governos estrangeiros, para serem torturados, assassinados ou todas as anteriores (NTs)].

Se Assange não tivesse procurado abrigo na embaixada do Equador em Londres, teria sido metido num dos buracos de tortura e ilegalidade que os EUA mantêm, para um dos quais foi enviada Chelsea Manning.

Essa ameaça muito real foi mascarada pela farsa que o Judiciário sueco prestou-se a representar. “Chega a ser cômico” – disse James Catlin, um dos advogados australianos de Assange. – “Dava a impressão que iam inventando o próximo passo enquanto um passo se ‘desenvolvia’ no Judiciário sueco”.

Pode até ter parecido cômico, mas sempre foi feito muito a sério. Em 2008, documento secreto do Pentágono redigido pelo “Setor de Avaliação de Cibercontrainteligência” [ing. “Cyber Counterintelligence Assessments Branch”] expôs um plano detalhado para desacreditar o WikiLeaks e destruir a reputação pessoal de Assange.

OBIANG | CPLP confirma assistência à Guiné Equatorial na abolição da pena de morte


A secretária-executiva da CPLP terminou a sua primeira visita à Guiné-Equatorial. A avaliação do cumprimento dos compromissos assumidos pelo país de Teodoro Obiang para adesão à CPLP foi um dos propósitos da visita.

A secretária-executiva da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Maria do Carmo Silveira, acaba de chegar de uma primeira visita à Guiné Equatorial, onde participou na 18ª Reunião de Ministros da Defesa dos nove. Maria do Carmo Silveira, que teve encontros com as autoridades equato-guineenses, esteve em Malabo, capital da Guiné Equatorial, também para avaliar o cumprimento dos compromissos assumidos pelo país de Teodoro Obiang Nguema para adesão à CPLP. Um deles prende-se com a implementação de medidas que tenham em conta o respeito pelos direitos humanos. A abolição definitiva da pena de morte faz parte das exigências da Comunidade, para a qual a Guiné Equatorial pediu ajuda jurídica dos pares lusófonos.

Ajuda de Portugal

Portugal está disposto a ajudar. O apoio de Lisboa, já expresso pelo seu representante junto à CPLP, traduz-se em assistência técnico-jurídica, uma vez que as autoridades equato-guineenses dizem tratar-se de um processo complexo.

A cooperação nesta área com Portugal, ainda não oficializada, surge de um pedido formulado pelo vice-primeiro ministro da Guiné Equatorial, Alfonso Nsue Mokuy. "Já fizemos uma amnistia e viemos a Portugal para que os nossos amigos da CPLP, de Portugal em particular, nos ajudem a encontrar a maneira adequada de eliminar a pena de morte", explica Alfonso Mokuy, acrescentando que assim que o país tiver "essa ajuda e assessoria", "tomará a decisão de abolir totalmente a pena de morte".

MUDANÇA EM ANGOLA INDEPENDE DA VONTADE DO MPLA


Raul Diniz, opinião

Os analistas de terceiro grau multiplicam-se em criar cenários desencontrados da realidade actual, e, por isso improváveis de acontecer por estarem fora do contesto real objectivo dos critérios analiticamente viáveis. Os políticos da oposição não entenderam que qualquer mudança no país, depende muito da forma como como as forças politicas se comportam no tabuleiro do xadrez politico nacional.

Pode até parecer intrigante para os nossos jovens de hoje entender essa minha afirmação, porem, não será difícil entender, que a desgovernação do país trouxe uma instabilidade cada vez mais crescente essa situação depreciou a vontade de liberdade do povo isso sem esquecer que em 42 anos os sucessivos governos do MPLA não criaram riqueza que tranquilize o futuro das gerações presentes e vindouras.

Temos que ter a coragem de considerar seriamente em convocar uma assembleia nacional constituinte para discutir-se em praça aberta um novo modelo constitucional abrangente, o país necessita de uma discussão livre em torno de problemas que afligem os angolanos. Até mesmo porque se faz necessário discutir e aprovar uma reforma tributaria sustentável, que crie e distribua melhor a riqueza. Não estou de modo algum preocupado com as falaciosas bajulações dos analistas outsiders, que se multiplicam análises graxistas em torno do candidato do MPLA meu partido. Até porque essa gentalha oportunista, desconhece os gemidos provocados pelos excessos gravosos aplicados contra o povo em forma de tortura pelo regime autoritário angolano a mais de 42 anos.

Existe de facto uma urgente necessidade de refundarmos o partido, e leva-lo a adoptar outro modo de eleger democraticamente os corpos gerentes do partido. Também o estilo demagogo de eleger o presidente do partido terá que obedecer a outros critérios mais modernos, sem esquecer de alterar a qualidade politica dos membros da direcção envolvidos na administração do partido. A validade do actual modelo a muito se esgotou a muito.

UNITA | Raúl Danda: "Continuamos a viver numa democratura em Angola"


O vice-presidente da UNITA diz que Angola é uma "ditadura com capa de democracia". De passagem por Berlim, Raúl Danda falou à DW África.

"O fim da era dos Santos" foi um dos temas que dominou o Fórum Angola 2017. Os desafios pós-eleitorais no país e a diversificação da economia foram o mote para o encontro desta terça-feira (30.05.), em Berlim.

Para a discussão, a organização não-governamental britânica Chatham House e a Fundação alemã Konrad Adenauer convidaram as principais forças políticas angolanas. Mas o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), o partido no poder, não compareceu. A Convergência Ampla de Salvação de Angola-Coligação Eleitoral (CASA-CE), da oposição, não conseguiu estar presente. E a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) acabou por ser o único partido angolano representado na capital alemã. 

A DW África entrevistou o vice-presidente do principal partido da oposição angolana. E começou por falar com Raúl Danda sobre o regresso do Presidente José Eduardo dos Santos a Luanda, depois de quase um mês de ausência em Espanha para tratamento médico.

Angola | FRASES SOLTAS AO VENTO


Guilhermino Alberto | Jornal de Angola | opinião

Depois de uma semana marcada por discursos acalorados de pré-campanha eleitoral, dentro e fora de portas, onde não faltaram as velhas acusações de intolerância e de falta de transparência, o país real foi acontecendo. Não parou.

Os problemas básicos, como o fornecimento ou restrições de água e luz, foram encontrando respostas assertivas da parte das empresas responsáveis por esses serviços. 

A comunicação fluiu mais. A Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL) e a Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE) comunicaram mais e melhor, utilizando as redes sociais para em tempo real informar o consumidor das razões e do período das restrições. E quando se fazem bem as coisas é preciso relevar isso. 

Vários foram os cidadãos que, satisfeitos, nos fizeram chegar informações segundo as quais as facturas de energia e água têm beneficiado de reduções substanciais, na sequência das restrições que a província de Luanda vai viver até Julho próximo, devido ao processo de enchimento da albufeira da barragem de Laúca, em construção no rio Kwanza. 

O mérito desta acção deve ser também aqui atribuído à Associação Angolana dos Direitos do Consumidor (AADIC), que advogou junto dessas duas empresas públicas o direito das pessoas não pagarem pelo que não consumiram.

Reconhecemos que a água e luz são bens essenciais que no século XXI deviam estar à disposição do consumidor sem restrições. Mas não reconhecer o grande investimento que está a ser feito para levar água e luz a milhões de angolanos, é de todo injusto.
E não deixa de ser absolutamente incrível a forma como algumas pessoas, conhecedoras das obras em curso, levam para as redes sociais acusações violentas e gratuitas para atingir pessoas e instituições. Nesse caso concreto não é justo que se diga que não se está a fazer nada. 

Houve ampla divulgação, incluindo a utilização das redes sociais, para levar ao grande público a informação de que o processo de enchimento da albufeira de Laúca, a 11 de Março, ia reduzir o volume de água para a barragem de Cambambe, maior centro produtor do país com 960 megawatts. Disse-se também bastas vezes que este processo ia afectar, como é óbvio, a capacidade de fornecimento de energia para o sistema norte, sobretudo em Luanda, que com mais de seis milhões de habitantes é o maior centro de consumo do país.

Só pode ser por má fé que os críticos militantes, que pululam pelas redes sociais, finjam não saber que Cambambe hoje funciona a um terço da sua capacidade instalada devido a esse processo de enchimento da albufeira de Laúca. Para levar a água ao seu moinho, os nossos profetas da desgraça não se coibiram em transportar para o léxico da língua portuguesa o verbo “laucar”, para denegrir todo um trabalho que está a ser feito para dar água e energia a milhões de angolanos, não obstante as actuais dificuldades financeiras e também ambientais, com o fenómeno “El Niño”.

Sem “atentados terroristas verbais” antecipados, devemos dar crédito à palavra dada e esperar que em Julho próximo a primeira das seis turbinas de Laúca, com capacidade de 334 megawatts, comece a gerar energia e reduza as actuais restrições.

É também minha esperança que, no quadro da diversificação da economia e de arrecadação de receitas, se comece a pensar seriamente na instalação de parquímetros nos grandes centros urbanos. Em muitas cidades do mundo, incluindo africanas, os parquímetros são hoje uma extraordinária fonte de receitas.

África da paz é a emergente, capaz de se inserir nas rotas da seda da globalização inclusiva


Martinho Júnior | Luanda
   
1- As espectativas africanas em relação à paz em pleno século XXI, não são neste momento as dominantes em África, por que o agenciamento neocolonial, avassalado aos expedientes da hegemonia unipolar, típicos da “civilização judaico-cristãocidental”, obrigam uma parte importante do continente a mergulhar na barbárie inerente à completa dependência dos interesses inscritos nessa matriz de domínio no absoluto e nas ramificações derivadas de feição táctica e tácita.

Os interesses gerais africanos são contraditórios a esse processo retrógrado, pois essa matriz para dominar agencia caos, terrorismo, tensões, conflitos e guerras, assim como toda a espécie de divisionismos, porém só com a paz em busca de diálogo, de consensos e com participações abrangentes é capaz de encontrar formas de luta contra o subdesenvolvimento que irão favorecer nos imensos resgates que há que realizar num continente que é ultraperiférico em relação à economia global e cujas culturas vegetam fora do que pode e deve ser aplicado em termos de revolução industrial e da nova revolução tecnológica ao continente e por conseguinte obriga-o a ocupar a cauda dos Índices de Desenvolvimento Humano.

As confluências no sentido da paz encontram-se em vias de consolidação na África Austral, até por que a África do Sul é o expoente maior da aplicação dos termos da revolução industrial e da nova revolução tecnológica e o único membro africano nos BRICS, alimentando uma visão de África abrindo-se do cone sul à amplidão do Sahel…

A África do Sul deve no entanto abandonar as formas elitistas de pensamento e acção estimuladas desde o fim do século XIX desde logo por via de Cecil John Rhodes, formas elitistas eminentemente anglo-saxónicas, que têm vindo a suplantar o seu próprio processo multicultural extensivos, algo que implica alterações muito sensíveis no carácter da sua sociedade, dos expedientes produtivos da sua economia e dos processos sócio-políticos inerentes.

A SADC é uma “via aberta” que poderá influir no abandono progressivo dos termos da inteligência elitista enquanto expediente de supremacia sócio-política, pois o peso da multiculturalidade nesse espaço obriga ao “win-win”, ao diálogo, à incessante busca de consensos e à participação cada vez mais alargada, que caracteriza a multipolaridade que é factor integrante da expressão da globalização inclusiva.

Uma África do Sul capaz de intensificar alterações culturais internas tão importantes, irá reforçar a paz na África Austral e reforçar nesse sentido o papel de Angola como um sério agente de paz em relação às tensões a norte e nordeste do seu território (Golfo da Guiné, África Ocidental, África Central e Grandes Lagos), tensões estimuladas pelos vínculos da hegemonia unipolar, típicos da “civilização judaico-cristão cidental”, cronicamente capaz de rapina e de instauração de processos de vassalagem agora sob conteúdos implicados em conceitos neoliberais e neocoloniais.

Por outro lado, há ainda insuficiências gritantes na estruturação e conjugação de esforços em relação a duas bacias: a do Congo e a do Zambeze, que com as do Níger (África Ocidental) e do Nilo (África do Leste), constituem as 4 bacias decisivas do interior de África, conjuntamente com os Grandes Lagos.

O rio Congo tem um comprimento de 4.667 km e a sua bacia cobre uma área de 3.680.000 km2, enquanto o rio Zambeze tem uma extensão de 2.574 km e sua bacia uma área de 1.390.000 km2.

Precisam-se urgentemente vitalizar as “Congo Basin Initiative” e a “Zambezi Basin Initiative”enquanto iniciativas aglutinadoras que reforçarão as geoestratégias da paz na periferia norte do espaço físico-geográfico da SADC em direcção aos Grandes Lagos (onde nasce a bacia do Nilo), conjugando todos os esforços no cômputo do conjunto.

Portugal | ESTE PAÍS DE HERÓIS


Padeira de Aljubarrota
Miguel Guedes | Jornal de Notícias | opinião

Portugal vive o seu momento maior de auto-estima. Após décadas de ditadura e conformidades, o país que nunca teve a coragem de abandonar os brandos costumes floresceu pela auto-análise. Antes do 25 de Abril, no cinzento borrão, nem noção do vizinho tínhamos. A esperança invadia o país com a democracia mas o tempo só fazia nascer heróis nacionais porque não havia forma de germinar uma globalização junto aos cravos. E a política raramente foi campo para heróis se o arrojo individual não se dirigir à humanidade. Foi assim que precisámos de ultrapassar a passada de um século para que a personalidade dos portugueses se transformasse para lá da luso-vidinha.

Antes que cheguem os encómios habituais para o heroísmo destacado dos bombeiros em tempo de verão, este é um país que já tem um "ratio" de quase um herói nacional por milhão de habitantes. Distribuído, é um rendimento "per capita" impressionante. A exaltação turística à volta do país tem tomado Portugal pelo clima e os adjectivos às altas temperaturas sucedem-se mas é nas pessoas que encontramos o reflexo ameno da nova e gloriosa personalidade portuguesa, com um saco cheio de heróis, anti-heróis e vilões. À nossa medida.

Privilegiados pela história, vivemos os dias em que o procedimento por défice excessivo de heroísmo ou figuras Marvel já não existe: pensar em Ronaldo, Mourinho e Éder, Guterres, Centeno e Durão, Salvador e Fátima é concluir por uma boa fatia de internacionalismo de busto em poucos anos, heróis eternos ou por uns tempos, certificados ou improváveis, vilões ou "wannabe"s". Sendo que a única mulher é Fátima e é uma aparição. A eterna heroína a mostrar-nos como esta coisa da dependência e heroísmo ainda enfrenta muitas dificuldades de género.

Se fugirmos da lógica do reverso, a auto-estima pode fazer de todos nós magnânimos. Como gente intrinsecamente boa que somos, cumprimos agora a nossa vocação ibérica em cimeira luso-espanhola para cooperação transfronteiriça, ultrapassando a ideia da adjectivação do vento e casamento. Como entende António Costa, só quem está em Lisboa a olhar para o mar é que pode pensar que Bragança é interior. O Norte do país já tinha percebido que é mais fácil entender a língua de "nuestros hermanos" do que a linguagem centralista do império português mas é sempre reconfortante quando um primeiro-ministro tem a capacidade de o reconhecer. Mesmo que ainda não tenha encontrado forma de conseguir soletrar Al-ma-raz. E pensava eu que isto dos heroísmos era nuclear para o poder.

*Músico e advogado

PORTUGAL CRESCE… MAS CONTINUA A SER O VAZADOURO NUCLEAR DE ESPANHA




Já os antigos diziam que é melhor aparecermos logo que possível do que no dia de São Nunca à Tarde. Por isso aqui estamos, quando foi possível. Tardote, é verdade, mas chegámos ainda a tempo de lhe trazer umas quantas sugestões para o caso de também desconhecer a atualidade mais recente deste dia que tem sol para uns e um cinzentão para outros. Lá mais para o norte interior até poderá cair uns salpicos. É o que dizem. Vamos lá ao que aqui nos traz. Adiante.

E não é que estamos a crescer economicamente?! Vamos por aí de vento em pôpa, ou quase. Tudo graças à Nossa Senhora da Geringonça. Pois.

Do Notícias ao Minuto damos-lhe vários “cheirinhos" sobre a atualidade nacional. Se quiser pode aproveitar a ligação e ler tudo sobre o que mais lhe interessar. Ora veja como a geringonça está a resultar.


Os dados divulgados esta manhã pelo INE confirmam os números avançados recentemente por Mário Centeno e estimados pelo próprio INE já este mês. Os números elevados do último trimestre de 2016 foram ultrapassados e o objetivo de crescimento para todo o ano pode ser ultrapassado.

Mais aparecerá por aqui a baixo do referido Notícias ao Minuto. Credo, uma pessoa ali perde-se com tanta informação. Que bom.

Valentim Loureiro, sabe quem é? Pois então lá pelo norte de Portugal e no futebol sabem muito bem quem é o “batata”, perdão, o Valentim Loureiro que é major reformado. “Batata” porque ele na tropa mandava nas batatas e mais coisas de paparoca, lá em Angola… E depois fazia das suas criações no fornecimento de batatas às diversas unidades. Para umas havia mais batatas e para outras unidades militares havia menos. Coisas. Venderam-nos assim o “peixe”, e até dá para achar que é mesmo coisa de Valentim. E assim eis o porquê? Pois.

Esse mesmo sujeito é candidato (re) à Câmara de Gondomar. Antes vencia por ali tudo e todos. Oferecia eletrodomésticos a quem votasse nele… Ai Valentim “batata”, que vício! Mas leiam o aperitivo:


O ex-autarca Valentim Loureiro vai candidatar-se como independente à Câmara de Gondomar, que liderou durante 20 anos e à qual não concorreu em 2013 por causa da lei de limitação de mandatos, revelou à Lusa fonte da candidatura.

Montes há muitos, seus palermas! Diria o Vasco Santana. Mas o Monte Negro é só um. Deputado-chefe, acólito fiel a Passos… Até dizem que se está a transformar num monte cujos odores podem ser muito desagradáveis. Talvez. Não sabemos. Melhor ainda: não cheiramos.

É esse tal Montenegro ou de outros montes que anda sempre com a palavra geringonça na ponta da língua. E até sonha com a geringonça, ou tem pesadelos. Mais certo. Os espertinhos-infantiloides andam a ver se dão a volta ao texto e querem mudar as regras do jogo no Parlamento, menos deputados e tal. E mais uns pós de perlimpimpim, e tal. Tudo para enfraquecer a tal geringonça se houver próxima. Os trastes ainda não repararam que em Passos já não há quem acredite. E bem, porque está provado que ele é um vigarista de alto gabarito. Provado e comprovado. Não tarda muito vai o Monte e vai o Passos. O Montenegro… É esse mesmo Monte que fala sobre a geringonça. Pode ler a seguir. Se é muito sensível será melhor apertar as narinas. Uma mola da roupa serve perfeitamente.


O líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, manifestou-se hoje contra a criação de círculos uninominais em Portugal, considerando que tal sistema poderia criar "uma hipermegageringonça".

Além disso há o Bloco, que quer descongelar salários. Muito bem. Força! Sem mais palavras. Avante!


A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, reiterou hoje que é necessário discutir o descongelamento dos salários na função pública, sublinhando que há já dois escalões da tabela remuneratória abaixo do Salário Mínimo Nacional (SMN).

Evidentemente que não podíamos fazer esta voltinha saloia pela atualidade possível sem dar a honra ao PR Marcelo de aqui constar. Ele é, ou tem sido, pela positiva. Boa. Vai daí elogia o povo português e a democracia que por aqui existe… O povo sim. É excecional, mas podia ser melhor, mais avisado, não ir em loas de tipos politicamente sabujos como Passos e a sua trupe. Pois é. Além do analfabetismo existe também a ilitracia… É mau. Mesmo assim, está bem, deixa lá avançar. 

A democracia é pífia, senhor presidente. A justiça é pífia, senhor Marcelo. E ssas duas, como outras disciplinas, são importantes para qualquer país. Sem justiça capaz não existe democracia daquela que seja mesmo democracia. E sem dessa democracia não existe justiça que seja mesmo justa. Ora, lá andamos aqui como a pescadinha de rabo na boca. Pois. Temos a democracia que as elites permitem e não a democracia de facto, aquela em que votamos mas não se cumpre sequer em 50 por cento. Antes pelo contrário. Quando damos por isso estamos a andar para trás. Avante. Leiam, o que Marcelo teve para dizer.

Já agora, “tolerância” sim. Até demasiada, que é daquela que mais se classifica de “carneirismo”. Mééééé!


O Presidente da República defendeu hoje que os portugueses são um exemplo de um povo que cultiva a tolerância, a paz e que pratica "consensualmente" o diálogo entre civilizações, recusando fenómenos de xenofobia ou de populismos extremistas.

Alma até Almeida. Oh, isso era antes. Agora Espanha faz o que quer e sobeja-lhe muita radioatiividade. Almaraz é que é a atualidade. Só dá para dizer que o governo de Costa anda a reboque do vigarista do PM espanhol e das corporações que ele serve, essa tal Iberdrola e a Endesa ou lá o que é… 

Nuclear não, obrigado. Além disso aquilo já está mais que passado do prazo. Está podre. Pois é oh Costa, a vida custa, Costa. Mas a morte e doença por via do nuclear está ali mesmo à mão de semear. Como espada de Dâmocles. O povo não gosta, Costa. Não queremos ser o vazadouro dos nossos vizinhos. Só isso.

Leiam que interessa. Bom resto de dia e melhor noite.


Associação Nacional De Conservação Da Natureza pede reações por parte do Executivo.

A Quercus reagiu ao facto de o “Conselho de Segurança Nuclear (CSN) ter viabilizado a proposta do Governo Espanhol para estender em cerca de dois anos o prazo para que o consórcio Iberdrola, Endesa Generación e Gas Natural, que explora a Central Nuclear de Almaraz, apresente o pedido de renovação da licença de funcionamento desta Central”.

MM | PG

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