sábado, 8 de julho de 2017

TERRA, UM PLANETA ENVENENADO



ROMA (IPS) – Os solos estão contaminados por conta das atividades dos homens, que descartam uma grande quantidade de produtos químicos nas áreas utilizadas para produzir alimentos. 

O alerta é da Organização das nações unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). Há no solo excesso de nitrogênio e metais pesados, como arsênico, cadmio, chumbo e mercúrio, segundo a FAO. “Quando esses compostos entram na cadeia alimentar representam riscos para a segurança alimentar, para os recursos hídricos, para a subsistência das populações rurais e para a saúde das pessoas”, assinalou um relatório da FAO divulgado dia 23 de junho. E destaca ainda que o combate à contaminação dos solos e a busca por uma gestão sustentável dos recursos agrícolas é essencial para fazer frente às mudanças climáticas e à insegurança alimentar que se acerca.

A poluição dos solos é um problema cada vez mais importante e que acontece de muitas maneiras. A única forma da combate-la é aumentar a disponibilidade de informações a respeito e promover a gestão sustentável da terra. “É preciso intensificar a colaboração global na busca de provas científicas confiáveis para que se mude a forma de plantar e o uso dos agrotóxicos”, disse Ronald Vargas, secretário geral da Aliança Mundial pelo Solo.

MAIS DO MESMO | Comunicado final do G20 expõe divisão em relação ao clima



Após cúpula em Hamburgo, todos os países-membros do grupo exceto os EUA consideram Acordo de Paris irreversível. Merkel diz que decisão de Washington de abandonar pacto climático é "lamentável".

A declaração final acordada neste sábado (08/07) pelos líderes do G20 reunidos em Hamburgo, na Alemanha, reflete uma divisão entre os Estados Unidos e os demais membros do grupo em relação ao Acordo do Clima de Paris.

"Tomamos nota da decisão dos Estados Unidos de se retirarem do Acordo de Paris", diz a declaração, em referência ao pacto que visa combater as mudanças climáticas. "Os líderes dos demais Estados-membros do G20 afirmam que o acordo é irreversível."

A chanceler federal alemã, Angela Merkel, anfitriã da cúpula de dois dias do grupo das 20 maiores economias do mundo, disse estar satisfeita com a posição de todos os membros exceto os EUA, que se comprometeram a implementar o Acordo de Paris rapidamente.

"Acho que está muito claro que não chegamos a um consenso, mas as diferenças não foram escondidas, mas sim claramente apontadas", disse Merkel ao final do encontro. Ela disse não compartilhar da visão da primeira-ministra britânica, Theresa May, que nesta sexta-feira disse acreditar que Washington pudesse decidir retomar o Acordo de Paris.

MUITO AFLITINHOS | Polícia de Hamburgo pede reforços durante cúpula do G20



Após mais de 160 policiais ficarem feridos, autoridades apelam por ajuda de outros estados alemães para garantir segurança. Mais de 100 mil são esperados no maior protesto contra o evento.

A polícia de Hamburgo teve de pedir reforços nesta sexta-feira (07/07) a departamentos de polícia em outros estados alemães para conter os violentos protestos que ocorrem na cidade em razão da cúpula do G20.

A polícia, que já contava com a ajuda de policiais vindos da Áustria, informou que o pedido urgente de reforços foi feito em razão de "um grande número de crimes" ocorridos na cidade.

Nesta sexta-feira, as autoridades lidaram com diversos protestos em diferentes pontos de Hamburgo, incluindo bloqueios de tráfego, dezenas de ataques incendiários contra carros civis e viaturas de polícia, vitrines quebradas e outros danos a propriedades.

Policiais removeram à força mais de 80 manifestantes que ocupavam uma via que possivelmente faria parte do trajeto entre o hotel onde está hospedado o presidente americano, Donald Trump, e o local da cúpula, após não conseguirem dispersá-los com canhões de água.

A comitiva de Trump teve de fazer um trajeto mais longo ao redor da cidade, atrasando a chegada do americano ao local onde a chanceler alemã, Angela Merkel, aguardava para recebê-lo.

Um grupo de 20 manifestantes atacou policiais próximo ao hotel onde estão hospedados o presidentes da Rússia, Vladimir Putin, da Coreia do Sul, Moon Jae-in e o primeiro-ministro da Austrália, Malcolm Turnbull. O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, teve de cancelar sua participação num evento no centro da cidade por questões de segurança.

Um helicóptero da polícia foi alvo de um sinalizador supostamente lançado por manifestantes, que quase o atingiu. No distrito de Altona, uma delegacia de polícia foi atacada enquanto manifestantes arremessavam objetos incendiários a uma estação de trens nas proximidades e ateavam fogo a viaturas policiais.

Diversos carros incendiados foram vistos em diferentes regiões da cidade. Um fotógrafo da agência alemã de notícias DPA afirmou ter visto entre 25 e 30 automóveis queimados em Elbchausee.

Imagens de televisão mostraram veículos incendiados no distrito de Blankenese. A polícia entrou em confronto com mais de mil manifestantes em píeres às margens do rio Elba e com outros 200 no movimentado cruzamento de Berliner Tor.

O estado de Baden-Württtemberg confirmou o envio de cerca de 200 policiais para reforçar a segurança em Hamburgo. Dos 800 policiais do estado que já se encontravam na cidade, 23 ficaram feridos durante os protestos. As autoridades disseram que mais de 850 policiais de cinco estados alemães estão a caminho.

A principal autoridade de segurança de Hamburgo, Andy Grote, disse que até o momento o número de policiais feridos nos protestos era 160. A polícia confirmou que 45 manifestantes foram presos.

Mas de 100 mil pessoas são aguardadas na principal manifestação contra o G20, marcada para este sábado na praça Deichtorplatz.

Melania isolada

A porta-voz da primeira-dama dos EUA, Melania Trump, disse que ela não pôde deixar o local onde está hospedada porque sua equipe não recebeu o "sinal verde" da polícia alemã. A polícia de Hamburgo não confirmou a informação.

Na parte da manhã, Melania participaria de um tour pela cidade juntamente às esposas e maridos dos líderes internacionais, que incluiu um passeio de barco pela zona portuária.

As preocupações com a segurança resultaram no cancelamento de uma visita do grupo a um centro de pesquisas ambientais, marcado para esta tarde. As esposas e maridos dos líderes acabaram sendo levados para um hotel.

No Twitter, Melania enviou uma mensagem dizendo estar preocupada com os feridos nos protestos. "Espero que todos estejam bem", disse a primeira-dama.

RC/dpa/afp/dw

TRUMP BALDA-SE | G20: Acordo de Paris avança sem os EUA



O Presidente dos Estados Unidos da América ficou isolado durante a discussão sobre as mudanças climáticas neste sábado (08.07.), na cimeira do G20 que decorre em Hamburgo, Alemanha.

O facto aconteceu depois de todos os países, menos os Estados Unidos da América, terem apelado à rápida implementação do Acordo do Clima de Paris. Num comunicado eles sublinham: "Nós reafirmamos o nosso forte compromisso para com o Acordo de Paris, em direção a sua implementação completa."

Recorde-se que Donald Trump anunciou em junho passado a saída dos Estados Unidos da América do Acordo de acordo sobre as mudanças climáticas. Antes o G20 tinha rejeitado o apelo de Trump para a renegociação do Acordo, justifcando que o ele era irreversível. "Tomamos nota da decisão dos Estados Unidos da América de se retirar do Acordo de Paris" referem ainda os membros do G20 em comunicado.

A chanceler alemã, Angela Merkel, informou entretanto, que os negociadores ainda tinham que estudar como se formulariam os diferentes critérios após a saída dos EUA do Acordo de Paris, considerado o único instrumento global para combater a mudança climática.

DPA, EFE, ni | Deutsche Welle

INDEPENDÊNCIA, SOBERANIA E PAZ PARA A VENEZUELA BOLIVARIANA



“Patria es humanidad, es aquella porción de humanidad que vemos más de cerca y en que nos tocó nacer” – José Martí

 Martinho Júnior | Luanda

1- A Venezuela Bolivariana comemorou a 5 de Julho o 206º aniversário do dia em que o Congresso da Venezuela, através duma Acta de Declaração, proclamou a Independência, em 1.811, deixando de ser uma colónia da Monarquia Espanhola.

A proclamação abria-se aos princípios de igualdade dos seus habitantes, à abolição da censura e à liberdade de expressão, renunciando às práticas políticas que haviam sido impostas durante três séculos pelo colonialismo espanhol na Grande Colômbia (cujo território ia da Venezuela, à Colômbia e Equador).

A luta pela independência foi contudo uma tarefa de gigantes: a Monarquia Espanhola teria de ser derrotada pelas armas na batalha de Carabobo, a 24 de Junho de 1.821, mas só completamente vencida com a derrota da força naval espanhola no Lago Maracaibo, a 24 de Julho de 1.823… o reconhecimento da Venezuela independente por parte da coroa espanhola, só ocorreria todavia a 30 de Março de 1845…

2- Já durante as longas lutas pela independência se experimentou quanto as classes mais abastadas haviam alinhado com o colonialismo espanhol, montando muitos dos obstáculos à manobra dos republicanos rebeldes, que tiveram no Haiti uma “pedra basilar” não só como rectaguarda, mas também como inspiração, incentivo e factor de mobilização humana (1.815).

Entre 1.821 e 1.823 foram expulsos todos os fiéis à Coroa Espanhola do território da Venezuela, uma parte deles refugiando-se em Cuba…

A Grande Colômbia haveria de ter uma vida efémera, contrariando os esforços de Bolivar, desagregando-se e dando origem aos estados do Equador, Colômbia e Venezuela em 1830.

A MORTE DO CALIFA E O FIM DO ESTADO ISLÂMICO



O Estado-Maior do Exército iraquiano anunciou a libertação próxima de Mossul.

Colocados sob o estrito controle da censura militar, os média (mídia-br) sublinham a tomada das ruínas da mesquita Al-Nouri onde o califa Abu Bakr al-Baghdadi havia, anos antes, anunciado a sua vitória. O Primeiro-ministro Haider al-Abadi, concluiu, assim, pelo fim de facto do Daesh (E.I.).

Na realidade, o Daesh é uma ferramenta criada pelo antigo Director Nacional de Inteligência dos E.U, John Negroponte, a partir de grupos armados controlados pelo MI6 britânico. Enquanto a Administração Obama o havia encarregado de criar um «Sunnistão» para cortar a Rota da Seda ligando a China ao Mediterrâneo, via Teerão, Bagdade e Damasco, a Administração Trump opôs-se a que ele constituísse um Estado. 

As operações conduzidas contra as suas duas principais cidades, Mossul ( no Iraque) e Rakka (na Síria) deverão, efectivamente, voltar a "meter o diabo na caixa" e levar o sistema terrorista ao que ele era na época da Alcaida.

As declarações intempestivas de oficiais iraquianos parecem responder à preocupação de Washington em cobrir o anúncio por Moscovo (Moscou-br) da morte do califa do Daesh, Abu Bakr al-Baghdadi, morto pelo exército russo.

Voltaire.net| Tradução Alva

DA CRISE AMBIENTAL AO PÓS-CAPITALISMO





Certa esquerda ainda nega o aquecimento global. Mas tanto a história da consciência ecológica quanto suas implicações estão profundamente ligadas ao ecossocialismo

John Bellamy Foster*, na Monthly Review | Outras Palavras | Tradução: Antonio Martins

E é por nos mantermos na obscuridade sobre a natureza
da sociedade humana – entendida como oposta à natureza em geral –
que agora nos deparamos (assim me asseguram os cientistas implicados)
com a possível destruição completa deste planeta,
mal ele se converteu no lugar em que vivemos.
Bertolt Brecht1

O Antropoceno, visto como uma nova Era geológica que substituiu o Era Holocena nos últimos 10 a 12 mil anos, representa o que tem sido chamado uma “brecha antropogênica 2” na história do planeta. Introduzido formalmente no debate científico e ambiental contemporâneo pelo climatologista Paul Crutzen em 2000, ele surge da noção segundo a qual os seres humanos tornaram-se a força emergente primária a afetar o futuro do sistema Terra. Embora normalmente identificado com as origens da Revolução Industrial, no final do século XVIII, é provável que o Antropoceno tenha eclodido no final dos anos 1940 ou 50. Evidências científicas recentes sugerem que o período a partir de 1950 mostra um grande pico e marca a Grande Aceleração nos impactos humanos sobre o ambiente, e que os traços mais dramáticos da brecha antropogênica são encontrados na chuva de radionuclídeos desencadeada pelos testes com armas nucleares 3.

Proposto desta forma, o Antropoceno pode ser visto como correspondente, grosso modo, à emergência do movimento ambientalista moderno, cujas origens estão nos protestos liderados por cientistas contra os testes nucleares sobre a superfície, após a II Guerra Mundial – e que emergiu como um movimento mais amplo em seguida à publicação de Primavera Silenciosa [Silent Spring], de Rachel Carson, em 1962. O livro de Carson foi logo seguido, nos anos 1960, pelos primeiros alertas, de cientistas soviéticos e norte-americanos, sobre um aquecimento global acelerado e irreversível 4. É esta inter-relação dialética entre a aceleração ao Antropoceno e o avanço de um imperativo ambientalista radical, em resposta, que constitui o tema central do maravilhoso livro novo de Ian Angus. Sua capacidade de oferecer perspectivas sobre o Antropoceno como um novo patamar de interação entre sociedade e natureza, produzido por uma mudança histórica; e sobre como os novos imperativos ecológicos tornaram-se uma questão central diante de nós no século XXI são o que faz Facing the Anthropocene [Diante do Antropoceno, em tradução provisória] tão indispensável.

Portugal | TANQUE DESGOVERNADO



Pedro Ivo Carvalho * | Jornal de Notícias | opinião

Tudo se torna mais custoso de engolir quando não conseguimos conceber, no vasto oceano da nossa imaginação, algo que se assemelhe à realidade. Portugal vive neste estado permanente de esquizofrenia concetual, tamanha a confusão entre o que parece inventado e o que acaba confirmado. Em Pedrógão, em Tancos, em tantas outras capitulações coletivas perante o nosso fado (franzir o sobrolho e encolher os ombros enquanto lê esta passagem), perpassa um adormecimento desculpabilizante que nos serve de amparo. Até à próxima vez. Porque há sempre uma próxima vez.

Inspirado no furto de material de guerra do paiol mais famoso da Europa ocidental, o jornal espanhol "El País" ridicularizou as nossas Forças Armadas (aliás, desarmadas). Foi uma comoção geral disfarçada de vergonha. Como se aquela comédia não nos soasse igualmente negra em bom português: um buraco numa vedação, um paiol carregado de armas letais atrás de uma porta, a videovigilância em coma há dois anos e os militares que fazem as rondas sem munições nas armas em parte incerta. Difícil, difícil era não ser assaltado.

Eles, quem quer que eles sejam, levaram o que lhes coube nos braços. Foi um trabalhinho bem feito. Pistas? Uma rede internacional de tráfico de armas. Um grupo com ligações ao mapa dos terroristas. Lemos e ouvimos para todos os gostos. Só pode ter sido um "inside job", como nas séries televisivas. Terão sido os tropas que juraram bandeira a ajudar os malfeitores? As altas patentes militares contorceram-se, o ministro da Defesa condescendeu. O grau de sofisticação do furto é atordoante. "Muito profissional". Mas depois voltamos atrás na fita: cortaram uma rede, não havia ninguém a vigiar durante horas a fio, a videovigilância estava desligada. Muito profissional em quê?

Quanto mais se tenta travar este tanque desgovernado, mais ele se precipita na nossa direção. A Procuradoria-Geral da República tinha aberto um inquérito após ter recebido informações de que estava a ser preparado um assalto a uma instalação militar. E o que fez com ele? Aparentemente, nada. Não comunicou o facto ao Ministério da Defesa nem à Força Aérea, à Marinha ou ao Exército.

Apurem-se as responsabilidades, promovam-se as exonerações sacrificiais, mas não se perca a oportunidade de fazer evoluir a discussão para outro patamar, o que verdadeiramente importa: para que servem as nossas Forças Armadas? Que papel lhes está reservado e que papel lhes deveria estar reservado? Não será o cúmulo da inação a que agora assistimos resultado também de um efetivo demasiado longo e perdido? De patentes redundantes? De benefícios tidos como inegociáveis? Da pura e simples falta de sentido estratégico? Se quem é pago para nos defender não consegue defender-se a si próprio, é suposto esperarmos o quê?

* Subdiretor

CANIBALTICE | PT/MEO: balão de ensaio para o Faroeste laboral



José Soeiro | Expresso | opinião

É a primeira vez, em mais de dez anos, que se convoca uma greve geral na PT/MEO. Não é caso para menos. Quem queira um exemplo sobre a capacidade de interesses financeiros abarbatarem e desmembrarem uma empresa estratégica construída ao longo de décadas com investimento público, aqui o tem. Quem queira perceber as novas receitas de “emagrecimento” das empresas (isto é, de despedimentos em massa) encapotadas sob as mais criativas figuras legais, olhe para a PT/MEO. Está lá tudo, ou quase.

DO BES À ALTICE: A CANIBALIZAÇÃO DE UMA EMPRESA ESTRATÉGICA

Criada em 1994 a partir da fusão de várias empresas, a PT era uma potência pública que poderia, se se quisesse, assegurar o controlo e o desenvolvimento de uma insfraestrutura estratégica - as redes de telecomunicações – e capaz de regular, a favor do interesse comum, as práticas em todo o setor. Mas desde há muito tempo que a PT foi um joguete nas mãos de vários interesses políticos e económicos. Com a abertura ao capital privado, iniciou-se a sangria do grupo a favor de investimentos duvidosos no BES, de maus negócios de alienação de empresas (como a Vivo) e da distribuição espetacular de dividendos. Só em 2010, a PT entregou aos acionistas o maior dividendo alguma vez pago em Portugal: 1500 milhões de euros, livres de impostos e pagos antecipadamente para evitar o regime fiscal que entraria em vigor em 2011.

O culminar da canibalização da empresa por interesses privados ocorre com a sua privatização total, em 2015 (com o governo PSD/CDS), quando a Altice toma conta da PT por 7,4 mil milhões de euros. O que se seguiu é o que vivemos hoje: um processo de desagregação da empresa, a prática de assédio moral em larga escala e o anúncio de um dos maiores despedimentos coletivos encapotados de que há memória. Mas vamos aos factos.

NOTÍCIAS ANTIGAS TOMAM DE ASSALTO A ATUALIDADE, POIS



Já aqui em baixo tem o Expresso Curto, por Martim Moniz, perdão, por Martim Silva. Esse tal Martim Moniz morreu entalado na conquista de Lisboa, na conquista aos mouros. Cá está o que dizem os do Daesh e companheiros do terror. O local é ali no sítio em que sempre existiu um largo imenso e a que se chamou e chama isso mesmo, Martim Moniz. Frequentado por gente de todas as cores e paladares, de muitas partes do mundo. Assim mesmo. Orgulho para os portugueses não racistas e para os que fazem de conta que não são racistas mas que quando vão lá, ao Martim Moniz, ou por ali têm de passar, caminham todos apertadinhos. Se passam de automóvel têm por método fechar as janelas, subir os vidros. Coisas e heranças do colonialismo e consciência pesada. Mas não só isso. Bem, adiante.

Martim Silva, o senhor da cafeína deste sábado, dá-nos os bons dias e depois vem com muita informação útil e inutil. Com novidades, com um emaranhado sobre Tancos… Agora os mercenários saem à baila com destaque. Mas essa até já se sabia o ano passado e vem da operação em Vila Real (de traz os Montes). Que coisa. E depois vem a tragédia de Pedrógão Grande… Pois, é de desconfiar. Estão a mencionar uma notícia antiga como se fosse nova. Ou não? Afinal as armas, munições e o material foi roubado em 2016 ou foi agora? É que estão a baralhar e a deitar cá para fora dados às pinguinhas. Até parece que sofrem da próstata. Convém, não é? Ainda mais porque já se fala em responsabilidades do primeiro Costa. Ora lá está para onde a “coisa” está a ser conduzida. É de desconfiar, não é? Pois.

Nada a declarar sobre o resto que Martim põe neste curto. Saiba que há conteúdo a que só terá acesso se pagar. Se der uma ajudinha ao tio Balsemão e ao Bilderberg. Coitadinhos, que andam tão tesos. Vá, seja otário e satisfaça a sua curiosidade com histórias da Carochinha… Ou talvez não. Tal está a molenga, hem!?

Praia. Pirem-se para a praia. É quase mais barato que comprar jornais. E por lá há muito jornais a voar, com o vento. São de ontem e de dias atrás mas não faz mal, vai tudo dar no mesmo.

Bom dia. Bom fim-de-semana. Acham que conseguem ao menos ser felizes este fim-de-semana? Pois. É a resposta do costume. Yes|

Siga para o Curto, se continuar a ler. Vale o tempo e o exercício intelectual. A não ser que sofra de Alzheimer e então achará que está a ler novidades. As últimas.

MM | PG

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