A Economia é como uma
"cortesã" que serve os seus amantes de conformidade com os interesses
dos mesmos e os seus fetiches favoritos. São eles chamados de Sector e
apelidados em seu sobrenome de "primário", "secundário" e "terciário"
não esquecendo o nado por último, baptizado por "Sector quaternário".
A Economia, é um mundo de
trabalhos. É um puzzle de difícil construção e, onde o ser humano homem ou
mulher, na sua função de cidadão e na ordem das suas responsabilidades, e na
escolha da sua profissão, ou estatuto social se preocupa com a sua acção,
atingir a satisfação de todas as necessidades físicas e morais da
sociedade em que estamos inseridos.
Nesse mundo global, mas que, onde
cada um puxa a brasa à sua sardinha, a coisa muitas vezes leva-nos a pensar
seriamente se estamos a viver uma economia que mata?
Da caixa de Pandora na posse de
"madame" Economia, tudo há a esperar.
O Capitalismo desenfreado, o
Sindicalismo radical, uma Política Social falsa e corrupta leva sem dúvida o
mundo e, cada país per si, a entrar consequentemente em terríveis situações
como a guerra, a pobreza, a fome, e a doença, o crime organizado o terrorismo
etc. etc.
Cidadãos empreendedores a quem
tratamos por "empresários" cidadãos que trabalham e chamamos de
empregados ou trabalhadores, nunca poderão esquecer que se completam na sua
acção e poderão conviver em fraternidade, amizade e respeito logo que haja, o
sentido da verdadeira responsabilidade pela opção de cada um.
O ser racional a que chamamos
"homem", que o é desde a sua concepção, até ao do seu último suspiro,
tem de conformidade com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, direitos
básicos que se traduzem: direitos civis e políticos (exemplos: direitos à
vida, à propriedade, liberdades de pensamento, de expressão, de crença,
igualdade formal, ou seja, de todos perante a lei, direitos à nacionalidade, de
participar do governo do seu Estado, podendo votar e ser votado, entre outros,
fundamentados no valor liberdade); direitos económicos, sociais e culturais
(exemplos: direitos ao trabalho, à educação, à saúde, à previdência social, à
moradia, à distribuição de renda, entre outros, fundamentados no valor
igualdade de oportunidades); direitos difusos e colectivos (exemplos: direito à
paz, direito ao progresso, autodeterminação dos povos, direito ambiental,
direitos do consumidor, inclusão digital, entre outros, fundamentados no valor
fraternidade).
Desde ontem dia 23 (hoje
são24) e até ao dia 27, decorre em Davos - Suíça, a 48ª reunião anual do
Fórum Económico Mundial. Encontro anual que reúne a elite política e económica
global. A discussão é decorrerá sobre a desigualdade, a pobreza, a inovação, o
meio ambiente, entre outros. Sendo o tema oficial da reunião deste ano
"Criar um futuro compartilhado num mundo fracturado".
Enquanto os defensores do Fórum,
dizem o mesmo ser uma oportunidade para pessoas influentes e bem intencionadas
fazerem algum bem ao mundo, para os críticos "Davos não passa de uma
conspiração de elite nefasta para um mundo impotente".
Se na realidade, as principais
discussões e os principais negócios acontecerem em salas privadas, em festas ou
nos quartos dos hotéis. Provavelmente que esses últimos estão com a razão".
Resta-nos unir, a nossa voz ao
Papa Francisco que pede ao Forum Económico Mundial de Davos que ajude a
combater a pobreza e a injustiça. Apelo esse, que não deve estar na intenção de
Donald Trump, e quiçá de outras figuras proeminentes da política e do mundo
económico/financeiro que estarão entre os cerca de três mil delegados de
diversas áreas da sociedade, presentes no Forum.
Esperemos para ver o que sairá da
"Caixa de Pandora" DAVOS 2018.
"A Economia, frequentemente,
não tem relação com o total de dinheiro gasto, mas com a sabedoria empregada ao
gasta-lo." - Henry Ford
José Ventura, Ribeira Seca, 2018-01-24
O autor por opção não respeita o
acordo ortográfico
Pravda.ru
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