Caso seja constituído arguido
pelo MP pela prática do crime de “recebimento indevido de vantagem”, Centeno
acordou com o primeiro-ministro que se irá demitir do cargo de ministro das
Finanças, avança o “Correio da Manhã” esta segunda-feira
Após o eclodir do caso dos
bilhetes do Benfica e da isenção de IMI concedida a uma empresa dos filhos de
Luís Filipe Vieira, Mário Centeno encontrou-se com António Costa para discutir
a sua legitimidade no leme das Finanças portuguesas.
Caso seja constituído arguido
pelo Ministério Público pela prática do crime de “recebimento indevido de
vantagem”, o ministro da Finanças acordou com o primeiro-ministro que se irá
demitir do cargo, apurou o
“Correio da Manhã” esta segunda-feira.
Esta opção tomada por Centeno vai
de acordo com o histórico de algumas decisões passadas do Governo.
Lembremos que, em 2017, os
ex-secretários de Estado dos Assuntos Fiscais, da Indústria e da
Internacionalização, demitiram-se devido ao caso Galpgate - viagens pagas para
ver jogos da selecção nacional durante o Euro2016 em França -, antes mesmo de
saberem que iriam ser ouvidos na 9ª secção do Departamento de Investigação e
Ação Penal (DIAP) de Lisboa (o mesmo departamento que investiga Centeno) como
arguidos.
Questionado pelo “CM”, o
Ministério das Finanças escusou-se a fazer qualquer tipo de comentário,
alegando o segredo de justiça.
Expresso
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