sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

PORTUGAL LEX | Rangel tramado por José Veiga e irmão de Santana Lopes


Resultado dos interrogatórios feitos em 2016, no âmbito da Operação Rota do Atlântico, deram pistas ao Ministério Público sobre papel do juiz.

Parte importante dos indícios que a investigação da Operação Lex reuniu contra o juiz desembargador Rui Rangel foram fornecidos por José Veiga e Paulo Santana Lopes. Foi através dos interrogatórios do empresário e ex-agente de futebolistas e do irmão do ex-primeiro-ministro, em fevereiro de 2016, no âmbito da operação Rota do Atlântico, que foi pela primeira vez propalada a alegada interferência ou promessa de influência do magistrado em decisões de processos judiciais. Hoje, Rangel está a ser investigado por vários casos, dele próprio e de colegas, envolvendo, entre outros, Veiga, Luís Filipe Vieira e Álvaro Sobrinho.

Nuno Miguel Maia | Jornal de Notícias

Na foto: José Veiga e Rui Rangel | Arquivo JN

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Operação Lex tem mais um arguido

Nuno Proença, que tem ligações à família da mulher de Rui Rangel, Rita Figueira, também foi constituído arguido no âmbito da Operação Lex, que visa o juiz desembargador por suspeitas de recebimento indevido de vantagem ou corrupção.

A notícia foi avançada pela RTP.

A Operação Lex, que tem até agora 13 arguidos, incluindo cinco detidos, investiga crimes de branqueamento de capitais, fraude fiscal, tráfico de influências, corrupção/recebimento indevido de vantagens.

O Ministério Público acredita que está em causa um alegado esquema em que juízes do Tribunal da Relação de Lisboa seriam corrompidos para tomar decisões favoráveis a determinados indivíduos ou empresas, como o empresário de futebol José Veiga e o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira.

Para além de Nuno Proença e dos juízes Rui Rangel e Fátima Galante (ex-mulher do magistrado), a Operação Lex conta com outros dez arguidos, incluindo Rita Figueira, atual mulher do juiz, e Luís Filipe Vieira, que está sob Termo de Identidade e Residência. Cinco dos arguidos estão detidos e começaram, na quarta-feira, a ser interrogados no Supremo Tribunal de Justiça.

Jornal de Notícias

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