Com o acordo com os jihadistas
tendo finalmente sido alcançado em 8/4/2018 – após táticas protelatórias e uma
nova tentativa de acusar o governo sírio de ataques químicos – a evacuação dos
terroristas foi posta em prática e os reféns libertados. Aparentemente os
reféns não seriam mais que 200 – contrariamente ao que alardeavam os
terroristas, que entregaram ao governo listas com milhares de nomes –
acredita-se que muitos reféns tenham sido executados ou não teriam suportado as
condições da famosa prisão de Tawba (prisão do “arrependimento”).
O pesadelo em Ghouta Oriental foi
finalmente encerrado, tanto para os damascenos do interior quanto para os da
capital.
Segue abaixo a tradução de
sequência de tweets do jornalista Hadi Nasrallah (@HadiNasrallah), descrevendo os
horrores do massacre de Adra e da tomada daquela cidade pelos “rebeldes sírios”
apoiados pelo ocidente.
Em 11 de dezembro de 2013, a
cidade industrial de Adra, localizada ao norte de Ghouta Oriental no interior
de Damasco, foi selvagemente atacada por islamistas do grupo “rebelde” Jaysh Al
Islam (exército do Islã) – chefiados por EUA/Reino Unido/Arábia Saudita – e
pela frente Al Nusra (Al Qaeda na Síria), financiada pelo Catar.
Terroristas atacaram aos
milhares, o que facilitou a conquista de postos de controle e a ocupação da
cidade. Assim que controlaram a área, os terroristas jihadistas iniciaram uma
carnificina e decapitaram civis, dos quais muitos eram mulheres e crianças. Lembrem-se
de que isso foi durante a era “pacífica”.
Testemunhas disseram que pessoas,
incluindo crianças, foram queimadas vivas em fornos pelos “rebeldes”, após a
tomada de uma grande panificadora, simplesmente por serem alauitas! Radicais
apoiados pelo ocidente alvejaram civis por motivos sectários, matando dezenas
de alauitas, druzos, cristãos e xiitas.
Os atos dos “rebeldes” contra os
civis foram tão medonhos, que alguns não esperaram pelos assassinos para que
matassem suas famílias a sangue frio. Então uma família de 4 optou pelo
suicídio usando granadas, quando os terroristas chegaram à sua porta. O pai chamava-se
Nizar Hassan.
Acredita-se que o número de
mortos do massacre de Adra esteja entre 90 e 300 mártires. Valas comuns estão
sendo encontradas em Adra, com muitos corpos de crianças. Famílias inteiras
foram assassinadas. Após os “rebeldes” continuarem os assassinatos até o dia
seguinte, milhares de civis foram sequestrados.
Mulheres foram estupradas e
forçadas a faxinar para os terroristas. Homens foram forçados a cavar túneis
para que os radicais pudessem se esconder e tanto mulheres quanto crianças
foram pontualmente enjaulados nos topos de prédios em Douma, para
servirem de escudos humanos contra possíveis ataques do Exército.
Acredita-se também que dúzias dos
sequestrados tenham sido mortos pelos jihadistas com armas químicas para culpar
o governo sírio. Não fiquem surpresos. Os mesmos “rebeldes” enviaram uma menina
de 7 anos e sua irmã de 9, para conduzirem um ataque suicida em Damasco em 2016.
4 anos depois, graças ao Exército
Sírio, o exército do povo, civis sequestrados em Douma finalmente foram
libertados. Algumas das crianças têm 4 anos de idade, tendo sido tomadas de
suas famílias com meses de idade.
Com Ghouta Oriental completamente
libertada e seus cidadãos sírios finalmente livres do terrorismo global e
reunidos às suas famílias, Damasco deve finalmente descansar e o sírios nunca
estiveram tão felizes e aliviados.
Vocês se importam com estes
sírios? Onde estão as suas lágrimas de crocodilos agora, “humanistas”? Vocês
deveriam se envergonhar por não saberem dessas pessoas até agora.
#HandsOffSyiria [Tirem as mãos da
Síria]
Oriente Mídia | com fotos no original
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