A tensão em torno a Síria cresce
diariamente. Os Estados Unidos enviam navios de guerra para o Mediterrâneo, ao
mesmo tempo que a mídia alerta sobre possíveis ataques aéreos na área.
A Rússia, por sua vez, não
pretende usar a força, mas Moscou está pronta a considerar várias respostas,
inclusive militares, caso a parte norte-americana decida atacar. O
colunista do The National Interest Dave Majumdar faz uma previsão
quanto às armas que cada lado pode usar se a situação atingir um ponto crítico.
Os EUA, em caso do ataque contra
a Síria, podem usar mísseis de cruzeiro Tomahawk e AGM-86 que, como destaca o
autor, seriam capazes de superar os sistemas de defesa antimíssil russos S-300
e S-400 implantados na Síria.
Além disso, o Pentágono tem à sua
disposição bombardeiros B-2 Spirit e caças furtivos F-22 Raptor que, no
entanto, podem ser detectados pelos meios de defesa antiaérea russos.
A Rússia, por sua vez, pode
responder atacando bases dos EUA e seus aliados. Para isso, poderia usar
mísseis de cruzeiro Kh-101 transportados por bombardeiros estratégicos Tu-95 e
Tu-160, bem como mísseis Kalibr de baseamento marítimo.
Antes, a mídia havia informado
sobre o envio de um grupo aeronaval norte-americano ao mar Mediterrâneo, cujos
navios estão equipados com dezenas de mísseis Tomahawk.
As informações sobre o envio de navios de guerra para a costa síriacomeçaram a
aparecer depois do suposto uso de armas químicas na cidade síria de Douma. Os
países ocidentais acusaram Damasco de usar estas armas, as autoridades
sírias negam estas acusações.
Os EUA declararam que estudam a
possibilidade de uma "resposta militar" às ações das autoridades
sírias. Na segunda-feira (9) Donald Trump disse que precisaria de 48 horas para
tomar a decisão quanto às medidas de resposta contra a Síria. A Rússia advertiu
Washington sobre possíveis ações militares, dizendo que isto pode levar
"às consequências mais graves".
Sputnik | Imagem: AP Photo/ Kenneth Moll
Sem comentários:
Enviar um comentário