Um jornal de Hong Kong relatou
ontem vários casos de agressões sexuais a passageiras por parte de condutores
da aplicação de transporte privado chinesa Didi, depois de o assassinato de uma
mulher de 20 anos.
O South China Morning Post
escreve que recolheu pelo menos uma dezena de casos de agressão sexual
envolvendo motoristas, ocorridos nos últimos três anos e meio, e que resultaram
em punições judiciais.
A segurança do Didi, plataforma
equivalente à Uber, tem sido questionada pelas autoridades, depois da segunda
morte, no espaço de três meses.
Na semana passada, uma mulher de
20 anos foi violada e assassinada pelo condutor, durante uma viagem num carro
privado, solicitado através do Didi, na cidade de Wenzhou, leste da China.
Em Maio passado, um caso semelhante
resultou no assassinato de uma hospedeira de bordo chinesa, de 21 anos, em
Zhengzhou, centro da China.
Na rede social Weibo, o Twitter
chinês, o fundador e director executivo do Didi, Liu Qing, assegurou na
quarta-feira que a empresa dará prioridade à segurança dos passageiros, em
detrimento dos lucros e expansão do grupo.
As autoridades chinesas deram à
empresa uma semana para apresentar um plano aos reguladores, que rectifique os
lapsos segurança da plataforma, segundo um comunicado do ministério chinês dos
Transportes.
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