Roger Rafael Soares * | opinião | Timor-Leste
30 de agosto de 1999 é uma data histórica e de enorme importância e
de decisão para o país, na medida em que o referendo permitiu ao Povo timorense
escolher o destino da nossa Nação. O referendo constituiu um ato político que
determinou a Independência de Timor-Leste, graças, em grande medida e peso, ao
sacrifício, determinação e luta dos nossos mártires, dos nossos líderes, das
Entidades envolvidas e do Povo em manter a chama e o sonho vivos de um
Timor-Leste independente. De facto, o referendo é o “acto fundador do Estado e
da democracia timorense” (Aníbal Cavaco Silva).
Recordar e celebrar o dia 30 de agosto, é uma alegria e um dever de agradecimento a todos aqueles que tombaram durante a luta pela libertação de Timor-Leste, bem como promove a tomada de consciência da sua importância e da necessidade de passar o testemunho do significado às gerações novas e vindouras.
Para muitos jovens, que nasceram depois do 30 de agosto de 1999, esta data é uma memória contada e celebrada, através da qual hoje somos livres. A libertação do país é um valor incalculável. E, portanto, a celebração do 30 de agosto se reveste de uma enorme importância, na medida em que possibilita a transmissão e o reviver de memórias, experiências e valorização do significado que esse ato contribui para o Timor-Leste de hoje – Um Estado soberano. Por outro lado, a celebração desta data é essencial no desenvolvimento de uma memória coletiva, mítica e simbólica, contribuindo para a construção da identidade nacional e da consciência social.
Celebrar o dia 30 de agosto é promover e valorizar valores, práticas e atitudes que ajudem na formação dos jovens, em se tornarem mais participativos, conscientes e responsáveis em contribuir para o desenvolvimento de Timor-Leste, tal como fizeram os nossos mártires e lideres na luta pela independência. Devemos recordar e honrar os ideais dos nossos heróis que tombaram a vida durante o processo de consulta popular e após o resultado, pois eles contribuíram para a promoção da coesão nacional e para a libertação e democracia do país.
Comparando a realidade passada e a presente, após o resultado do referendo, Timor-Leste tinha um longo caminho a percorrer com enormes desafios e dificuldades aos vários níveis, político, social e económico. Tivemos que construir a base e solidificar os pilares para a constituição da sociedade democrática e independente de Timor-Leste de hoje. A nível político, nós ambicionávamos estabelecer a democracia, mas não tínhamos qualquer base, conhecimento e cultura democrática para estabelecer Instituições. A nível social, não tínhamos infraestruturas, nem serviços básicos, e o índice de pobreza era elevadíssimo. A nível económico, tínhamos uma economia débil e fragilizada e estávamos dependentes da ajuda externa. Para não falar da falta de Recursos Humanos qualificados.
Recordar e celebrar o dia 30 de agosto, é uma alegria e um dever de agradecimento a todos aqueles que tombaram durante a luta pela libertação de Timor-Leste, bem como promove a tomada de consciência da sua importância e da necessidade de passar o testemunho do significado às gerações novas e vindouras.
Para muitos jovens, que nasceram depois do 30 de agosto de 1999, esta data é uma memória contada e celebrada, através da qual hoje somos livres. A libertação do país é um valor incalculável. E, portanto, a celebração do 30 de agosto se reveste de uma enorme importância, na medida em que possibilita a transmissão e o reviver de memórias, experiências e valorização do significado que esse ato contribui para o Timor-Leste de hoje – Um Estado soberano. Por outro lado, a celebração desta data é essencial no desenvolvimento de uma memória coletiva, mítica e simbólica, contribuindo para a construção da identidade nacional e da consciência social.
Celebrar o dia 30 de agosto é promover e valorizar valores, práticas e atitudes que ajudem na formação dos jovens, em se tornarem mais participativos, conscientes e responsáveis em contribuir para o desenvolvimento de Timor-Leste, tal como fizeram os nossos mártires e lideres na luta pela independência. Devemos recordar e honrar os ideais dos nossos heróis que tombaram a vida durante o processo de consulta popular e após o resultado, pois eles contribuíram para a promoção da coesão nacional e para a libertação e democracia do país.
Comparando a realidade passada e a presente, após o resultado do referendo, Timor-Leste tinha um longo caminho a percorrer com enormes desafios e dificuldades aos vários níveis, político, social e económico. Tivemos que construir a base e solidificar os pilares para a constituição da sociedade democrática e independente de Timor-Leste de hoje. A nível político, nós ambicionávamos estabelecer a democracia, mas não tínhamos qualquer base, conhecimento e cultura democrática para estabelecer Instituições. A nível social, não tínhamos infraestruturas, nem serviços básicos, e o índice de pobreza era elevadíssimo. A nível económico, tínhamos uma economia débil e fragilizada e estávamos dependentes da ajuda externa. Para não falar da falta de Recursos Humanos qualificados.
Portanto, aqui chegados, podemos verificar os progressos já alcançados a esses vários níveis, mas ainda temos de reconhecer os constantes desafios e problemas que ainda persistem e que exigem respostas adequadas de modo a promover o desenvolvimento sustentável e justo.
No âmbito do processo de desenvolvimento do país e da consolidação da democracia, permitam-me destacar a importância do papel da Educação na criação e consolidação de uma consciência cívica e na afirmação da noção e sentido de Estado e da identidade nacional, bem como potenciador do desenvolvimento da sociedade. Timor-Leste, um jovem país independente, reconhecido internacionalmente a 20 de maio de 2002, tem demonstrado um enorme interesse em desenvolver o seu território e o seu povo aos vários níveis: social, político, económico e cultural. Assim, o sector da Educação assume uma importância crucial no processo de desenvolvimento de Timor-Leste, por se tratar de um catalisador de desenvolvimento humano, com benefícios pessoais e sociais, garantindo que se criem as condições necessárias para a melhoria do nível de vida e assegurar a paz e a democracia.
Dessa forma, a Escola e as Instituições do Ensino Superior não só ampliam as mentes e as perspetivas das pessoas, mas também contribuem para a preparação de novas e vindouras gerações mais qualificadas e empreendedoras para participar na vida económica, por via da produtividade do trabalho. Um maior nível de capital humano traduz-se num maior nível de desenvolvimento, assente numa perspetiva de sustentabilidade.
As Instituições de Ensino Superior têm um papel transformador na sociedade em virtude do desenvolvimento de mentes criativas e criticas para resolver os problemas, dificuldades e desafios atuais e futuros da sociedade.
Quando abordamos o papel da educação, devemos ter em linha de conta, também, a sua contribuição na formação da cidadania. De facto, a educação exerce um papel fundamental na formação da cidadania ao possibilitar aos cidadãos o desenvolvimento da sua capacidade em analisar o papel do Estado e o sentido das várias relações sociais, bem como em desenvolver a consciência cívica e a tomada de consciência política, o que faz com que os cidadãos se tornem membros ativos da sociedade e do mercado. E, portanto, a educação constitui um dos principais promotores no processo de construção da cidadania. A educação assume-se como o principal instrumento de transformação pessoal e social.
Posto isto, somos hoje um Estado independente e democrático, em que a democracia é “uma obra inesgotável” e, portanto, cada um de nós tem a possibilidade de ser um agente de transformação no sentido de contribuir para o desenvolvimento da nossa querida Nação Timor Leste.
*Rojer Soares
Ailili, Manatuto
- em Timor Agora
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