O
número de mortos confirmados na sequência do ciclone no centro de Moçambique
subiu para 217.
Numa
conferência de imprensa na Beira, o ministro da Terra e do Planeamento
Territorial, Celso Correia, disse que estavam ainda em risco, na quarta-feira,
cerca de 15 mil famílias.
A
passagem do ciclone Idai em Moçambique, Maláui e Zimbabué provocou perto de 400
mortos, segundo balanços provisórios divulgados pelos respetivos governos desde
segunda-feira.
O
Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, decretou o estado de emergência
nacional na terça-feira e disse que 350 mil pessoas "estão em situação de
risco".
Moçambique
cumpre hoje o segundo de três dias de luto nacional.
A
Cruz Vermelha Internacional indicou que pelo menos 400.000 pessoas estão
desalojadas na Beira, considerando que se trata da "pior crise" do
género em Moçambique.
O
Idai, com fortes chuvas e ventos de até 170 quilómetros por
hora, atingiu a Beira (centro de Moçambique) na quinta-feira à noite, deixando
os cerca de 500 mil residentes na quarta maior cidade do país sem energia e
linhas de comunicação.
O
Governo português anunciou que 30 cidadãos nacionais residentes na Beira
estavam por localizar na quarta-feira.
O
primeiro de dois aviões C-130 da Força Aérea Portuguesa, com uma Força de
Reação Imediata constituída por 25 fuzileiros, dez elementos do Exército, três
da Força Aérea e dois da GNR (equipa cinotécnica), é esperado hoje na Beira,
para apoiar as operações de busca e salvamento.
No
Zimbabué, as autoridades contabilizaram pelo menos 100 mortos e centenas de
desaparecidos, enquanto no Maláui as únicas estimativas conhecidas apontam para
pelo menos 56 mortos e 577 feridos.
Jornal
de Notícias | Foto: Josh Estey/Care International via REUTERS
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