O recenseamento eleitoral em
Moçambique tem início esta segunda-feira (15.04), com o Secretariado Técnico da
Administração Eleitoral (STAE) a prever o registo de 14 milhões de eleitores
durante um período de 46 dias.
Após a passagem do ciclone Idai
pelo centro do país, o início do recenseamento eleitoral que estava
previsto para o início deste mês foi reagendado para 15 de abril.
Com um orçamento de 4.000 milhões
de meticais (55 milhões de euros), o STAE preparou mais de oito mil postos e
cinco mil brigadas, que vão cobrir todo o país até
final de maio.
"Estão todas as condições criadas
para o arranque do recenseamento eleitoral, quer condições materiais e
humanas", disse Cláudio Langa, porta-voz do STAE, em Maputo, em
conferência de imprensa para anunciar o arranque
do recenseamento eleitoral.
As autoridades eleitorais têm
disponíveis cerca de 16 mil brigadistas, seis mil agentes de educação cívica e
cinco mil agentes da polícia.
Estão ainda disponíveis mais de
cinco mil computadores, kits de painéis solares e geradores.
As eleições gerais estão marcadas
para 15
de outubro.
Pela primeira vez, além de
escolherem o Parlamento e o Presidente da República, os moçambicanos vão eleger
os governadores das 11 províncias, que deixam de ser nomeados pelo poder
central.
Agência Lusa | em Deutsche Welle
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