O Hamas, que controla a Faixa de
Gaza, disse neste domingo (9) que condena declarações recentes do embaixador
dos EUA em Tel Aviv, David Friedman, sobre o direito de Israel de tomar parte
da Cisjordânia.
No sábado, Friedman disse ao
jornal New York Times que Israel tinha o direito de anexar parcialmente a
Cisjordânia "sob certas circunstâncias".
"As declarações do
embaixador dos Estados Unidos estão totalmente em linha com a visão de extrema
direita de Israel[...] e refletem o desrespeito dos Estados Unidos com as
nações árabes", afirmou o Hamas em comunicado.
A declaração apontou que as
alegações de Friedman "destacam o envolvimento dos EUA na opressão
israelita e atacam a questão palestina".
Enquanto isso, o secretário-geral
da Organização de Libertação da Palestina, Saeb Erekat, também criticou as
declarações do embaixador, chamando-o de "extremo embaixador dos
colonos".
O governo israelita se recusa a
reconhecer a Palestina como uma entidade política e diplomática independente e
continua a construir assentamentos em áreas ocupadas de seu território, apesar
das objeções da Organização das Nações Unidas (ONU).
A situação piorou em maio de
2018, depois que os Estados Unidos transferiram sua embaixada de Tel Aviv para
Jerusalém e reconheceram a cidade sagrada como a capital israelita. Depois
disso, a Palestina rejeitou os esforços de mediação unilateral de Washington no
processo de paz com Israel.
Sputnik | Foto: AP Photo /
Nasser Nasser
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