Cristas do CDS anda a falar de
corrupção, para a “resolver e atacar”. Sugerimos que comece lá pela “casa” no
Largo do Caldas, a sede centrista em Lisboa, a esclarecer sobre os mistérios que ainda o são (ou não são) para a populaça.
Recomendamos fazê-lo
acerca dos Pandur e também dos submarinos. Nem referimos a história dos eucaliptos/BES. Já agora convém também procurar as quase mil fotocópias
de documentos e originais de documentos que “desapareceram” do Ministério da Defesa, um crime
impune. Ou não? Era pertinente também esclarecer acerca dos mais de 900 mil euros que o CDS
depositou em vários bancos divididos em imensos depósitos de 12 mil euros, aos
poucochinhos, para não depositarem quantias avultadas mais facilmente detetaveis... - que a populaça diz ser de “luvas”
pelos submarinos e talvez outras negociatas. Não sabemos. Ou sabemos que é sempre assim e que são sempre os mesmos a "abotoarem-se"? Sabemos. Está nas caras desses energumenos.
Em suma, Cristas contra a corrupção, terá a possibilidade de abrir os armários e gavetas mais recônditas
lá da sede e encontrar “esqueletos” sobre o citado – Pandur, submarinos e provavelmente outros mais repletos de poeira da história... da corrupção. Talvez. Talvez ou por certo?
Da TSF, de há dois dias, publicamos
a lauda em que Cristas cai na assunção de debitar bitates sobre corrupção. Quem
melhor para arrumar a casa CDS, que herdou, se não Assunção Cristas. Se não
estiver a usar a costumeira conversa fiada queremos ver isso, para evitarmos
exclamar: “Mas que grande lata!” (PG)
Cristas quer Portugal a
"resolver e atacar" de forma "comprometida" a corrupção
Líder centrista salientou que
"o foco da política deve estar nas pessoas".
A líder do CDS-PP, Assunção
Cristas, defendeu hoje que Portugal não terá "um sólido, sustentável e
saudável crescimento económico" se "não resolver e não atacar"
de forma "comprometida" a questão da corrupção.
"Não teremos um sólido,
sustentável e saudável crescimento económico se não resolvermos e se não
atacarmos, de forma muito comprometida, a questão da corrupção no nosso país.
Este é um dos grandes desafios para a justiça e do qual depende podermos
crescer de forma diferente e num ambiente diferente", disse Assunção
Cristas.
A líder do CDS-PP falava no
Porto, numa conferência organizada pelo Jornal de Notícias com o título
"Portugal ao espelho", tendo centrado o seu discurso na
"importância das pessoas", salientando que "o foco da política
deve estar nas pessoas".
"No CDS, entendemos que as
pessoas existem antes do Estado e antes de tantas outras coisas e têm de estar
no nosso centro e no centro da política e estar no centro das políticas
significa prestar os melhores serviços e os melhores cuidados", referiu.
Assunção Cristas disse defender
"uma organização do Estado num formato de Estado social em parceria"
e finalizou sintetizando os tópicos que pensa serem os que marcarão Portugal no
futuro.
"Democracia, alterações
climáticas e território, economia e Estado Social de parceria parecem-nos bons
tópicos para prepararmos um futuro diferente para o nosso país, um país onde as
pessoas, o centro da política, podem sonhar, desenvolver e concretizar os seus
sonhos de vida", concluiu.
Antes, no início do seu discurso,
Assunção Cristas lamentou que "Portugal tenha, desde meados da década de
1960, uma demografia em queda".
"Portugal tem neste momento
um dos índices de fecundidade mais baixos não só da Europa, mas também do
mundo. Se nada for invertido, teremos uma população mais envelhecida com tudo o
que isso traz ao nível da saúde e alguma perda de capacidade de risco e de
energia propulsora da sociedade. Não há uma receita mágica, mas os países que
inverteram quedas demográficas sugerem-nos políticas na área da fiscalidade,
nas licenças e direitos laborais, articulação de trabalho na família e partilha
de cuidados às crianças", sustentou.
Outro dos temas que marcou a
intervenção da líder do CDS-PP prendeu-se com a "mitigação das alterações
climáticas", tendo Cristas partido de uma abordagem a causas e soluções
para a certeza de que "Portugal deve ambicionar ser líder na agenda global
azul" porque, disse, "além do património que é o mar, tem ferramentas
legislativas e de estratégia nacional para conseguir isso".
"No mar temos desafios
enormes. 97% do território português é mar. Temos desafios enormes como o que
nos afeta a orla costeira. Em terra temos o desafio de coesão territorial",
referiu para partir para outro tema, o da economia digital.
Assunção Cristas defendeu uma
fiscalidade adequada, criticando que Portugal tenha a fiscalidade "mais
alta de sempre", exemplificando que "o país tem um IRC só superado
por França no espaço europeu", pelo que, salientou, "são necessárias
baixas de impostos".
TSF | Lusa
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