EUA estão formando uma coligação
para patrulhar e garantir a segurança de navegação marítima no golfo Pérsico e
no estreito de Ormuz, mas até agora só o Reino Unido e Israel mostraram
interesse em aderir.
O poder defensivo fornecido pela
indústria militar nacional iraniana obrigou os "inimigos" do país
islâmico a reconsiderarem suas ameaças contra Teerão, disse o chefe da
Organização da Indústria Naval do Ministério da Defesa, contra-almirante Amir
Rastegari, relata Mehr News.
Rastegari recordou na sexta-feira
(16) o estado deplorável da indústria de defesa do país antes da Revolução de
1979, apontando para a forte dependência do Irão do equipamento militar estrangeiro e de milhares de
assessores estrangeiros. Hoje, depois de quatro décadas de sanções, o país
atingiu a autossuficiência no campo da defesa.
"Todos os armamentos
fabricados ao longo da última época se baseiam nas capacidades nacionais
iranianas. Os filhos desta pátria fabricaram mísseis balísticos, superfície-superfície, superfície-ar,
superfície-mar", disse o comandante, enumerando os diversos sistemas de
armas desenvolvidos pelos engenheiros iranianos ao longo da última década,
incluindo tanto equipamento de engenharia reversiva como sistemas totalmente
novos que, segundo o contra-almirante, estão em condições de igualdade perante
o equipamento das principais potencias militares do mundo.
Forças Armadas do Irão estão
atentas e prontas
"Hoje […] as Forças Armadas
estão atentas e prontas", disse ele. "Até há poucos anos, os inimigos
ameaçavam o Irão 'tendo a opção militar sobre a mesa', mas agora falam em
'evitar uma guerra', mostrando a força da nação iraniana", acrescentou
Amir Rastegari.
Por fim, o militar salientou que
os EUA têm se refreado da ideia de invadir Irão, "não por bondade",
mas devido ao medo de errar, tendo em conta as capacidades militares do Irão.
Nos últimos meses, devido ao aumento das tensões na região, o Irão apresentou vários
misseis, drones e sistemas de defesa antiaérea, bem como outro tipo de
equipamentos de fabricação nacional.
Recentemente, os EUA anunciaram a
formação de uma coligação conhecida como Operação Sentinela, a fim de escoltar petroleiros e outras
embarcações mercantes no estreito de Ormuz e no golfo Pérsico.
Sputnik | Foto: © AP Photo / Fars News
Agency/Mehdi Marziad
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