domingo, 29 de dezembro de 2019

Eleições na Guiné-Bissau - segunda volta das presidenciais - ao minuto


Mais de 760 mil guineenses são chamados, este domingo (29.12), a escolher o próximo Presidente da República da Guiné-Bissau, terminando o ciclo eleitoral que teve início em março, com as eleições legislativas.

Todas as atualizações na hora de Bissau

21:00 - Fica por aqui o minuto a minuto do dia da votação da segunda volta das eleições presidenciais da Guiné-Bissau.

20:55 - O chefe da Missão de Observação Eleitoral da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e ex-primeiro-ministro da República do Mali, Soumeylou Boubeye Maiga, disse à correspondente da DW África em Bissau, Fátima Tchumá Camará que "o desafio para a organização regional e para a Guiné-Bissau é o de consolidar o enraizamento da democracia no país e criar uma verdadeira cultura democrática, fundada, em particular, sobre processos eleitorais regulares que dêm perspetivas de alternância pacífica a todos os atores políticos".

20:45 - Na Embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa, a contagem dos votos teve início logo após o encerramento das urnas. Os resultados colocam o candidato do PAIGC, Domingos Simões Pereira, à frente de Umaro Sissoco Embaló, do MADEM-G15. DSP obteve 113 votos contra os 63 de USE. Ana Casimiro Semedo, responsável pelas eleições presidenciais guineenses na diáspora e em Portugal, disse que a votação decorreu "dentro da normalidade", reporta o correspondente da DW África em Lisboa, João Carlos.

20:20 - Célula de Monitorização Eleitoral da Sociedade Civil guineense realiza, neste momento, uma transmissão de vídeo ao vivo, com o balanço da votação.

20:05 - O chefe da Missão de Observação Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Oldemiro Balói, considerou que as eleições guineenses decorreram "sem surpresa”. “Aliás, já se sabe que o povo guineense tem sido um povo consistente no que diz respeito à manifestação do seu desejo, depois as coisas acabam correndo mal, mas tendo o povo guineense feito a sua parte", afirmou à Lusa. O antigo chefe da diplomacia moçambicana assistia à contagem de votos em duas mesas da assembleia de voto localizada na Escola 22 de Setembro, em Bissau."Mais uma vez aconteceu uma votação pacífica, ordeira, os agentes eleitorais muito bem preparados, todos muito bem sintonizados", sublinhou.

19:45 - O chefe da missão de observação eleitoral da União Africana, Rafael Branco, disse, após o encerramento das urnas, que "aparentemente tudo correu bem sem incidentes e problemas de qualquer tipo. É a continuação dos bons sinais que o povo guineense nos envia pela ocasião das eleições. Agora vamos esperar"os resultados. Rafael Branco, antigo primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, assistiu ao encerramento das urnas numa mesa de assembleia de voto no bairro de Cuntum, em Bissau.

19:30 - O sociólogo Miguel de Barros acompanhou o sufrágio e publicou a sua avaliação no Twitter. O investigador considera que "o processo foi marcado por uma boa capacidade organizacional, técnica e operacional da Comissão Nacional de Eleições e com alto nível de civismo por parte da população".

19:10 - À correspondente da DW África em Bissau, Fátima Tchumá Camará, o secretário permanente da Célula de Monitorização Eleitoral da Sociedade Civil guineense, Erikson Mendonça, disse que a organização não verificou graves incidentes na segunda volta das presidenciais, mas enumerou algumas "alegações não confirmadas" no decorrer das presidenciais na Guiné-Bissau. Ele sublinhou ainda a fraca afluência dos eleitores às urnas.

18:55 - A Comissão Nacional de Eleições anunciou, esta tarde, que os resultados provisórios da votação deste domingo será conhecido na próxima quarta-feira, (01.01.2020), tendo sublinhado que a votação foi encerrada em todo território nacional e na diáspora às 17horas, tal como estabelecido pela lei eleitoral. "Em algumas assembleias de votos já estão a proceder à contagem e apuramento preliminares dos resultados de votação," disse aos jornalistas Felisberta Moura Vaz, no último ponto de situação do processo. A CNE apela à tolerância, serenidade e sentido de responsabilidade das candidaturas e dos órgãos de comunicação social para uma conduta cívica.

Na comunicação, a secretária adjunta da CNE desmente as informações “levianas” que estão a circular relativamente a tentativa de fraude eleitoral. "O apanágio e a imagem histórica desta nobre administração eleitoral não podem e nem devem, em nenhuma circunstância, compactuar com falácias, intrigas e outros males que tendem a desvirtuar os seus propósitos", lê-se na declaração final do dia da segunda volta das eleições presidenciais guineenses. A CNE apela ao público a se manter calmo, sereno e vigilante contra manobras atentatórias e a vã tentativa de comprometer o desenrolar do processo eleitoral que se pretende pacífico e ordeiro. "Devemos ficar atentos para não permitir que os valores e princípios da integridade eleitoral e das conquistas granjeadas pela CNE ao longo de décadas da história eleitoral da Guiné-Bissau, sejam desvirtuadas", afirma Moura Vaz.

18:25 - Em Portugal, na mesa de número 1, na Embaixada da Guiné-Bissau no Restelo, em Lisboa, não houve registo de qualquer perturbação. Luís Lourenço Fernandes, presidente de mesa, informou ao correspondente da DW em Lisboa, João Carlos, que até as 14:40 tinham votado 163 eleitores. "Há uma maior afluência em comparação com a primeira volta", afirmou.



17:55 - Aos microfones da DW África, o Comando Geral da Força Conjunta, que está a assegurar o processo de votação na Guiné-Bissau, desmentiu as acusações feitas pelo candidato Umaro Sissoco Embaló, alegando que as afirmações de que estariam a preencher urnas no Ministério do Interior são falaciosas, absurdas e desprovidas de qualquer fundamento ou prova. Armando Nhaga, comissário nacional da Ordem Pública, convida os observadores, a população e a imprensa a visitarem o estabelecimento, regista o nosso enviado especial a Bissau, Braima Darame.

17:35 - Em Bissau, a contagem dos votos foi inciada imediatamente após o fechamento das urnas em algumas mesas, como na mesa 1, do círculo eleitoral 24, distrito 22. O nosso enviado especial a Bissau, Braima Darame, registou ao vivo o início da contagem, na nossa página no Facebook.

17:25 - O presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau disse à Lusa que as urnas encerraram às 17:00, na segunda volta das presidenciais, tendo ocorrido "pequenos incidentes que a polícia resolveu". José Pedro Sambu afirmou que "de modo global, o processo decorreu tranquilamente" em todo o território nacional. O também juiz do Supremo Tribunal de Justiça referiu que ao longo do dia foram referenciados "alguns pequenos incidentes", mas que na realidade não correspondem à realidade, após as averiguações dos serviços competentes. Disse, por exemplo, que circularam rumores de que existiriam boletins falsos na região norte do país, mas que a polícia desmentiu após as averiguações.

17:05 - A DW-África registou o ambiente na mesa de voto nº 2, na Tapada dos Mercês, em Sintra - círculo eleitoral 23 - onde votaram até às 16 horas 251 eleitores. Os representantes dos partidos PAIGC e MADEM-15 (foto), que fiscalizam o ato de votação, confirmaram que decorreu com normalidade, não havendo qualquer motivo para reclamação. O mesmo assegurou João Saido Jaló, presidente da mesa. "Está a correr tudo bem, sem qualquer incidente assinalável", revelou pouco antes do fecho das urna.

17:00 – Horário para o encerramento das urnas nas eleições presidenciais da Guiné-Bissau. Os primeiros resultados deverão ser divulgados pela Comissão Nacional de Eleições na quarta-feira (01.01.2020).

16:55 - Em Portugal, estão a funcionar sete mesas de Assembleia de Voto. Ao todo, estão inscritos 2.211 eleitores. A menos de uma hora do fecho das urnas, os guineenses na diáspora continuam a votar, praticamente ao ritmo da primeira volta, reporta o correspondente da DW África em Lisboa, João Carlos.

16:50 - O coordenador da célula da sociedade civil guineense para a monitorização do processo eleitoral, Rui Semedo, disse hoje à Lusa que a afluência às urnas na  segunda volta das presidenciais "está a ser fraca". "Pelas informações, a afluência é muito fraca em relação à primeira volta. As pessoas estão a ir a conta-gotas às assembleias do voto e isso preocupa-nos bastante", afirmou Rui Semedo.

16:30 - O candidato Umaro Sissoco Embaló (MADEM-G15) retornou a Bissau, após votar na região de Gabú, no leste da Guiné-Bissau. Em entrevista exclusiva à DW África, voltou a acusar o presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) de estar a preparar fraude eleitoral a favor do seu concorrente, Domingos Simões Pereira. Embaló disse que os responsáveis serão responsabilizados.

16:05 - Em Portugal, a afluência dos eleitores guineenses às urnas nesta segunda volta das presidenciais da Guiné-Bissau foi fraca pela manhã. Para Eduardo Monteiro, analista ouvido pela DW África em Portugal, hoje é um dia decisivo para a Guiné-Bissau - um "Dia-D" - como descreve. Os representantes dos partidos que apoiam as candidaturas de Domingos Simões Pereira (PAIGC) e Umaro Sissoco Embaló (MADEM-G15) em Portugal seguem atentamente o processo de votação, eleitor a eleitor.

15:35 - As Nações Unidas na Guiné-Bissau informam, na sua página na rede social Facebook, a baixa afluência às urnas em São Domingos, na região de Cacheu.

15:15 - A votação está a ser acompanhada por diversas missões internacionais de observação. O enviado especial da DW África a Bissau, Braima Darame, reporta a presença dos observadores da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que estão a visitar assembleias e mesas de voto na capital guineense.

14:55 - Apesar da fraca afluência às urnas reportada pela CNE, alguns eleitores fazem questão de exercer o seu direito cívico. A nossa correspondente Fátima Tchumá Camará flagrou a votação desta senhora que precisou de ajuda para dar a sua contribuição na escolha do novo Presidente da Guiné-Bissau.

14:40 - O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, reafirmou hoje, após a votação, que - se o candidato da oposição, Umaro Sissoco Embaló, ganhar a eleição presidencial na Guiné-Bissau- irá colocar o seu cargo à disposição. O chefe de Governo pede aos guineenses para acreditarem no processo eleitoral, por ser dos mais transparentes.

14:10 - A Célula de Monitorização Eleitoral da Sociedade Civil guineense para as Eleições Presidenciais de 2019 também divulgou o seu balanço parcial da segunda volta, na sua página na rede social Facebook. Segundo a Célula, à hora da abertura das urnas, foram visitadas 254 meses de assembleias de voto a nível nacional - das quais seis tiveram ligeiros atrasos e quatro não cumpriram com os procedimentos formais de abertura.

Nove mesas não tinham os materiais completos, pouco após a abertura das urnas. Entretanto, duas horas e meia após o início da votação, as dificuldades haviam sido superadas.

13:50 - A CNE divulgou um balanço parcial da votação até agora, em todo o país. Segundo os dados oficiais, a afluência tem sido fraca:

- Em Bissau, votaram 200 eleitores de um total de 207.659 eleitores.
- Na região de Oio, não se realizou a votação antecipada por falta de comparência dos eleitores.
- Em Bafatá, votaram 116 eleitores de um total de 100.961 eleitores.
- Na região de Gabú, votaram 131 eleitores de um total de 97.414 eleitores.
- Na região de Biombo, votaram 58 eleitores de um total de 50.490 eleitores.
- Na região de Cacheu, votaram 16 eleitores de um total de 90.092 eleitores.
- Na região de Bolama-Bigajós, votaram 48 eleitores de um total de 17.267 eleitores.
- Na região de Quinará, votaram 81 eleitores de um total de 31.920 eleitores.
- Na região de Tombali, votaram 26 eleitores de um total de 39.704 eleitores.

13:30 - O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, falou aos jornalistas após votar, no centro de Bissau. "A importância do voto é que sirva para estabilizar o nosso país e para nos ocuparmos do desenvolvimento, que é o objetivo fundamental e é o último objetivo", afirmou.

13:00 - O candidato do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15), Umaro Sissoco Embaló, votou na região de Gabú, no leste da Guiné-Bissau. Ele acusa o presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) de estar a preparar fraude eleitoral a favor do concorrente, Domingos Simões Pereira. "Através de um áudio vazado nas redes sociais do presidente da CNE, ficamos a saber que está a preparar fraude. Sabemos também que, neste momento, estão a preencher urnas no ministério do interior. Não iremos tolerar isso e o presidente da CNE será responsabilizado por isso", declarou o candidato finalista, após exercer o direto de voto.

12:50 - A Secretária Executiva adjunta da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Felisberta Moura Vaz, faz um primeiro balanço do processo de votação deste domingo (29.12). Vaz garante que o processo de votação está a decorrer normalmente e exora os presidentes das assembleias de voto para impedirem o uso dos telemóveis nas cabines de voto. 

12:30 - O chefe da missão de observação eleitoral da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para as presidenciais na Guiné-Bissau afirmou neste domingo (29.12) que a votação está a decorrer normalmente e que a mobilização de eleitores é "forte". A votação "decorre normalmente como da última vez", afirmou Sumeylu Bubeye Maiga. "Antes das 11:00 horas  já tínhamos perto de 50% de votantes, isto quer dizer que a sensibilização, mobilização das pessoas é forte", disse o antigo primeiro-ministro do Mali. 

12:07 - O candidato à presidência da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, disse, após votar, que vai aguardar serenamente que a Comissão Nacional de Eleições o proclame o vencedor das eleições que diz serem a colocação do povo guineense no poder. 

11:55 - José Mário Vaz apelou para que os guineenses votem, e disse esperar que a segunda volta das presidenciais decorra sem "problemas". "Acabei de exercer o meu direito de votar e faço um grande apelo a todos os guineenses, que façam o mesmo. Não devem ficar em casa, devem mostrar realmente que são guineenses", afirmou.

11:30 - O Presidente cessante da Guiné-Bissau, José Mário Vazque falhou a sua reeleição, votou esta manhã, na mesa 2, na sede de UDIB, em Bissau. 

11:00 - De Lisboa, o correspondente da DW África, João Carlos, informa-nos que em todas as mesas de voto, os representantes dos partidos que apoiam as candidaturas de Domingos Simões Pereira e Umaro Sissoco Embaló seguem atentamente o processo de votação, eleitor a eleitor. Na mesa 7, na Moita e Vale da Amoreira, não há registo de anomalias. Todos os detalhes são registados.  

10:45 - O candidato do PAIGC, Domingos Simões Pereira, votou no círculo eleitoral 25, distrito 54, mesa 1, no bairro de Luanda, em Bissau.

10:30 - O chefe da missão dos 53 observadores da União Africana (UA), Rafael Branco, fez neste domingo (29.12), à DW África, o primeiro balanço da votação.

10:10 - A Célula de Monitorização Eleitoral da Sociedade Civil guineense para as Eleições Presidenciais de 2019 critica, na sua página na rede social Facebook, a falta de condições de acessibilidade às pessoas com deficiência na MAV 01 do CE 27. Segundo escrevem, encontra-se posicionada num espaço que não oferece acessibilidade.


9:45 - Também a ONU na Guiné-Bissau informa, em sua página na rede social Facebook, que neste momento a votação está a decorrer tranquilamente e há algumas mesas com pouca afluência dos eleitores. 

09:30-  Eleitores também votaram nas assembleias de voto no bairro de Chão de Papel, não longe do centro da cidade. É o que nos informa Fátima Tchuma Camara, correspondente da DW África em Bissau. 

09:10 - De Bissau, o correspondente da DW África Iancuba Dansó informa que os dois candidatos à presidência do país votam em lugares diferentes e com centenas de quilómetros de distância. Domingos Simões Pereira, apoiado pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vai votar esta manhã em Bissau, no bairro de Luanda, não longe da sua residência.  Já o candidato Umaro Sissoco Embaló, do Movimento para Alternância Democrática (MADEM G-15), vai votar em Gabú, no leste do país, a 200 quilómetros de Bissau.

08:50 - O chefe da missão de observação eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Oldemiro Baloi, disse neste domingo à agência de notícias Lusa, estar otimista em relação ao processo de votação para a segunda volta das presidenciais na Guiné-Bissau. "Era de esperar que esta afluência fosse grande, porque trata-se da decisão final", afirmou Oldemiro Baloi, que assistiu à abertura das urnas na Escola 22 de Setembro, no centro de Bissau. 

08:30 - Em Bissau, o enviado especial da DW África, Braima Darame informa que, decorridas quase duas horas de votação, nota-se uma fraca afluência às urnas no círculo 28, distrito 31, no bairro de Quelele. Os responsáveis da mesa dizem que, em relação a primeira volta, não há muita gente a votar nas primeiras horas.

08:10 -  Na Escola 22 de Setembro, centro de Bissau, era visível uma forte de presença de eleitores e de militares, que aguardavam em fila, conversando animadamente, pela sua vez de votar. Naquela assembleia de voto estavam também presentes observadores eleitorais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). 


07:45 - De Bissau, o correspondente da DW África, Braima Darama, informa que a votação está a decorrer com normalidade e os membros das assembleias de voto são os primeiros a votar: mesa 01, distrito eleitoral 22, círculo 24, em Bissau. Os candidatos têm os respectivos fiscais de mesa. A votação decorre sob olhar atendo dos observadores internacionais.

07:30 - A votação deverá ser acompanhada por missões de observação internacional da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), União Africana, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Organização da Cooperação Islâmica, Estados Unidos e parlamento britânico. À semelhança da primeira volta, uma célula de monitorização da sociedade que inclui diferentes organizações vai estar em todo o território nacional para acompanhar as operações voto e apuramento local. 

07:15 - Em entrevista à DW África, um dia antes das presidenciais da Guiné-Bissau, o economista guineense Carlos Lopes considerou estas eleições "cruciais" para "enfrentar as várias crises que a Guiné-Bissau tem conhecido".

Já o eleitor Saturnino de Oliveira disse à DW África que não esteve contente com a postura dos candidatos durante a campanha eleitoral. "Ouviu-se falar muito das questões étnicas e religiosas, a questão do tribalismo. Os dois candidatos não tiveram discursos que incentivassem os seus apoiantes a se absterem da divisão", avalia.

07:05 -  Cinco fatos sobre a segunda volta das eleições presidenciais deste domingo (29.12), na Guiné-Bissau:

- Em 24 de novembro, data da primeira volta das presidenciais, nenhum dos candidatos conseguiu mais de metade dos votos para ser eleito. Domingos Simões Pereira registou 40,13% e Umaro Sissoco Embaló 27,65%.

- A taxa de abstenção na primeira volta foi das mais elevadas de sempre no país, situando-se nos 25,63%.

- O 12º Presidente da Guiné-Bissau terá o desafio de garantir a estabilidade política e governativa e criar um amplo consenso nacional para um novo pacto social e a reconciliação nacional. O país está divido.

- As grandes reformas do Estado e a revisão constitucional são outros assuntos quentes à espera do sucessor de José Mário Vaz, dizem observadores atentos à situação política guineense.

- Os primeiros resultados oficiais deverão ser divulgados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) até quarta-feira (01.01.2020).

07:00 -  As urnas já abriram na Guiné-Bissau neste domingo (29.12), data da segunda volta das eleições presidenciais no país. Os eleitores escolherão entre Domingos Simões Pereira, apoiado pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e Umaro Sissoco Embaló, apoiado pelo Movimento para a Alternância Democrático (MADEM-G15), que passaram à segunda volta das presidenciais depois de uma primeira votação realizada em 24 de novembro.

Braima Darame (Bissau), João Carlos (Lisboa), Iancuba Dansó (Bissau), Tainã Mansani, Cristiane Vieira Teixeira, Agência Lusa | em Deutsche Welle

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