Dos órgãos de comunicação social abaixo identificados dispomos no PG resumos e as respetivas ligações sobre atualidades
de ontem e hoje que possam interessar-lhe. O destaque vai para o trágico
acidente na Madeira e para a greve que está a causar a crise dos combustíveis.
Também a eventual insegurança que a falta de combustíveis pode causar a nível
nacional é abordada. Vá inteirar-se se acaso os temas lhe suscitarem interesse.
(PG)
Terrível acidente no Caniço matou
ontem 29 turistas de nacionalidade alemã. Portugal e o Mundo estão em choque
com a tragédia.
o acidente de viação mais trágico
de que há memória na Madeira. Vinte e nove mortos foi o resultado do despiste
ocorrido no final da tarde de ontem, no Caniço, em Santa Cruz, um acidente que
tirou a vida a 11 homens e 18 mulheres, todos de nacionalidade alemã.
O autocarro seguia lotado de
turistas rumo a um restaurante no Funchal, onde os aguardava um jantar de noite
típica madeirense. A certa altura, por motivos que se desconhecem, o condutor
perdeu o controlo do pesado, que veio de arrastos no muro logo abaixo da Quinta
Splêndida.
Milhares de postos de
combustíveis estão sem gasolina nem gasóleo, sobretudo no Grande Porto e na
Grande Lisboa. É a consequência da greve dos motoristas de matérias perigosas
que começou às 00h00 de segunda-feira.
O Governo anunciou esta
quarta-feira a criação de uma rede de 310 postos prioritários de abastecimento
no país e afirmou que os serviços mínimos da greve dos motoristas de matérias
perigosas serão alargados a todo o território. Apesar de o objetivo passar por
dar prioridade às entidades prioritárias, o público pode realizar abastecimentos de até 15 litros de
gasolina ou gasóleo.
Fonte da PSP revelou esta tarde à
TSF que "16 condutores da PSP" garantiram a "condução de
transportes de matérias perigosas" e que os mesmos vão continuar a fazê-lo
"todos os dias, até o próximo domingo". Os agentes asseguraram a
segurança de cerca de 400 postos de combustível, sobretudo para "prevenir
perturbações da ordem pública e regularizar o trânsito".
Reunidos de emergência no
Gabinete Coordenador de Segurança, os diretores de todas as polícias e dos
serviços de informações analisaram a atual crise no setor da Energia. Foi
criado um "gabinete de acompanhamento" que estará atento aos riscos
para a segurança
“Existe uma situação de crise no
setor da energia, mas ainda não temos uma situação de crise na segurança"
- foi esta a principal conclusão que saiu da reunião de emergência do Gabinete
Coordenador de Segurança (GCS), presidida pela secretária-geral do Sistema de
Segurança Interna (SSI), Helena Fazenda, que juntou esta tarde de quarta-feira
os chefes máximos de todas as polícias e dos serviços de informações.
Fonte que próxima do encontro
adiantou ainda ao DN que estes altos responsáveis deixaram clara a necessidade
de "desdramatizar" e "evitar o alarme público", mas manter
"toda a atenção no desenvolvimento da situação nos próximos dias".
Além dos dirigentes policiais e
das secretas, participaram também na reunião, a convite da secretária-geral, o
presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Mourato
Nunes, e um representante da Autoridade Nacional de Aviação Civil, ANAC.
Foi decidido criar um
"gabinete de acompanhamento" - uma espécie de grupo de crise para a
área da segurança - constituído pelas forças que integram o GCS, "para
acompanhar a situação e e para reagir atempadamente sempre que se justifique".
A principal preocupação, sustenta uma outra fonte que acompanhou o encontro,
"é manter a tranquilidade pública e não potenciar alarmes
necessários".
Os serviços de informações
informaram os parceiros sobre a sua análise, indicando que a ameaça era
"moderada", não antecipando, para já, riscos especiais para a
segurança interna. "O risco só poderá aumentar se a situação
persistir", sustenta a mesma fonte.
Após mais de duas horas de
reunião, o gabinete da secretária-geral do Sistema de Segurança Interna foi
sucinto nas conclusões oficiais: "a evolução do presente quadro no âmbito
da segurança interna continua a ser acompanhado através do gabinete constituído
para o efeito, constituído pelas forças e serviços de segurança e demais
entidades que integram o GCS", diz o comunicado final.
USE AS LIGAÇÕES. LEIA EM DIÁRIO DE NOTÍCIAS E NA TSF SOBRE OS TEMAS DE QUE AQUI APRESENTAMOS RESUMOS