Observações em relação ao
programa eleitoral do Bloco de Esquerda e que conjuntamente com o do PCP, serão
os únicos que me poderão fazer perder o meu tempo, e interessar analisar, já
que as tendências políticas... apesar dos tempos modernos... ainda nos permitem
ver e compreender o que é esquerda e direita... e porque em política o centro,
nada ter a ver com virtude, e nomeadamente em termos de justiça social.
As técnicas de dar por um lado...
de um dado momento alto da luta dos trabalhadores, para aliviar a pressão de
luta de classe, e tirar por outro... e quando se adormece... e não luta
suficientemente com determinação, organização, esclarecimento e inteligência
para manter a pressão... sobre o inimigo de classe e do poder seu aliado...
passam a ser conquistas de efeito apenas efémero... já que vivemos em economia
capitalista interdependente... e do tipo mais canceroso... o neoliberal.
É como a luta entre o gato e o
rato... Inconciliável.
Não se pode nunca, deixar de ter
em conta a natureza de classe dos vários poderes nacionais e internacionais e
saber com a força somada da esquerda e do movimento sindical e popular... até
onde podemos ir...
A luta de classes é permanente e
perpétua, até que uma classe submeta e oprima a outra. E as regras do jogo, são
aquelas que o capitalismo permite... não se confunda democracia formal e
representativa e o direito a alternâncias, com as possibilidades de alternativa
do poder à esquerda.
A geringonça foi uma espécie de
meio-termo e conseguido em resultado das contradições político eleitorais no
centro direita… e pela sagacidade e capacidade de perceber o contexto e de uma
saída mais democrática… só possível à esquerda sugerido pelo PCP.
- Um PS de maioria absoluta, não será igual... será a repetição de mais do mesmo… dos 40 anos anteriores à geringonça.
O PS na altura, colou-se à ideia do PCP… porque não foi o partido mais votado.