Não entre em pânico, não é o coronavírus, é apenas o inofensivo
covid-19!
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Cirurgião geral compara crise de coronavírus no país a ataque a Pearl
Harbor
Cirurgião geral dos Estados
Unidos compara crise do coronavírus no país ao ataque militar de que base
norte-americana no Havai foi alvo por parte das forças japonesas durante a
Segunda Guerra Mundial
O presidente dos Estados Unidos,
Donald Trump, avisou que o número de mortos vão subir nos próximos dias, numa
altura em que há mais de 330 mil casos confirmados e 9.600 óbitos no país.
"Esta, provavelmente, será a
semana mais difícil. Haverá muitos mortos", alertou o líder
norte-americano, prevendo a entrada dos EUA num "período que será
horroroso".
O estado de Nova Iorque,
epicentro do covid-19 no país, registou 594 mortes nas últimas 24 horas,
elevando o total para 4.150. O governador Andrew Cuomo disse que o
"pico" está próximo.
A mesma tendência é prevista
pelos médicos. Um paramédico de Nova Iorque disse que o cirurgião geral dos
Estados Unidos se refere à crise do coronavírus no país como um "momento
de Pearl Harbor", em alusão a um ataque militar surpreendente de que uma
base norte-americana no Havai foi alvo por parte das forças armadas japonesas
durante a Segunda Guerra Mundial.
Michael Greco frisou mesmo à Sky
News os próximos oito dias serão os "mais tristes e destrutivos"
nos EUA em muito tempo. "A escassez de equipamentos de proteção individual
é um dos nossos maiores desafios, tanto em todo o país como em Nova Iorque. Infelizmente, a quantidade de paragens cardíacas que estamos a responder num
único dia está a antigir um nível muito alto".
"Ainda não sei se dobrámos a
esquina, acho que vamos precisar de ver alguns dias seguidos de diminuição de
números para realmente sentir que o pico já passou. Infelizmente ainda acredito
que ainda não vimos o pior. Os nossos homens e mulheres estão a ter de tomar
decisões em campo para as quais ninguém foi treinado", acrescentou.
Só neste domingo os Estados
Unidos registaram mais de 1.200 mortes causadas pela covid-19, de acordo com a
contagem da Universidade Johns Hopkins.
Segundo a Universidade Johns
Hopkins, mais de 17.000 pessoas já recuperam da doença no país.
"Estamos a aprender muito
sobre o inimigo invisível. É duro e inteligente, mas somos mais duros e
inteligentes!", escreveu o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na
rede social Twitter.
O novo coronavírus, responsável
pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o
mundo, das quais morreram quase 70 mil.
Dos casos de infeção, mais de 283
mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em
dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização
Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Diário de Notícias
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