A partir de quarta-feira (06.05),
a população só poderá sair de casa para compras rápidas ou situações de
emergência médica. Medida visa travar a Covid-19 em São Tomé e Príncipe, que já
tem mais de 170 casos positivos.
O decreto do Governo são-tomense
deixa claro que os cidadãos que não respeitarem o confinamento geral
obrigatório poderão incorrer em crime de desobediência, segundo indicou um
comunidado do Conselho de Ministros divulgado na noite desta segunda-feira
(04.05).
O comunicado refere ainda que a
medida não abrange "os funcionários dos setores essenciais, trabalhadores
por turno e prestadores de serviços no setor alimentar, que deverão ser
portadores de uma credencial para o efeito".
Todos os "serviços públicos
e privados não essenciais" vão estar encerrados, devendo os serviços
essenciais funcionar "com o pessoal reduzido", com exceção dos
profissionais de saúde, comunicação social, bombeiros e forças de defesa e
segurança.
A decisão do confinamento geral
foi tomada numa reunião do Conselho de Ministros que "analisou com
profunda preocupação" os resultados dos testes efetuados no laboratório do
Gana que deram 161 positivos, entre 213 amostras.
"Face a esse novo quadro
epidemiológico que vem alterar totalmente a nossa vivência coletiva o Conselho
de Ministros decidiu pelas novas medidas de exceção", diz o comunicado,
que define um novo horário de funcionamento de empresas comerciais para venda
de bens alimentares e produtos de higiene.
De acordo com o Governo, as
medidas vão vigorar até ao final do estado de emergência no país, previsto para
dia 17 de maio.
Na segunda-feira (04.05), o
Ministério da Saúde anunciou mais quatro novos casos detetados com base nos
testes rápidos, totalizando um total de 174 casos de Covid-19 acumulados no
país, que já registou três mortos.
Deutsche Welle | Lusa
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