David Chan | Plataforma | opinião
À medida que cada vez mais
cientistas associam a origem do vírus que atualmente assola o mundo aos EUA,
uma equipa de jornalistas do Estado de Virgínia afirma ter encontrado o
paciente zero, uma militar norte-americana com um historial especial, com ligações
fortes a um laboratório em
Fort Detrik. Dois membros da família foram infetados. Um foi
o primeiro caso confirmado na Holan da, que tinha viajado recentemente para a
zona mais afetada de Itália, a Lombardia. A militar participou na Corrida de
Ciclismo Feminina dos Jogos Militares de Wuhan no dia 20 de outubro e foi um
dos 5 soldados a partir de Wuhan num avião particular enviado pelos EUA.
Desconhece-se ainda a identidade e paradeiro.
Com a procura pela origem do
vírus a tornar tudo cada vez mais claro, a China conseguirá libertar-se do
preconceito que recebeu. Na Assembleia Mundial da Saúde esta semana, o ministro
dos Negócios Estrangeiros chinês afirmou ser ainda demasiado cedo para
confirmar a origem do vírus. A China está a prestar atenção à luta contra a
pandemia no resto do mundo, com Xi Jinping a salientar na abertura da
Assembleia Mundial da Saúde que é preciso ter como prioridade o povo e a vida,
adotando medidas rígidas de combate contra a propagação global do vírus e
prevenindo a transmissão global. O presidente anunciou ainda a aplicação de
cinco medidas de promoção da cooperação global de combate contra a Covid-19,
incluindo um fundo de ajuda internacional de dois mil milhões de dólares ao
longo dos próximos dois anos e a criação de um centro de resposta humanitária
global na China.
Mas se o Governo chinês acredita
que ainda é cedo para definir a origem do vírus, quando será a altura certa
para o fazer? Acredito que seja apenas depois de setembro, ou seja, depois do
surto acalmar a nível global.
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