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OMS diz que quase 260 mil
infecções foram registradas no sábado, um recorde pelo segundo dia seguido.
Número faz planeta superar a marca de 14 milhões de casos de covid-19. Mundo
somou mais de 7 mil mortes em 24 horas.
A Organização Mundial da Saúde
(OMS) reportou neste domingo (19/07), pelo segundo dia consecutivo, um recorde
de novos casos confirmados de covid-19 em apenas um dia em todo o mundo. Ao
longo do sábado, o planeta registrou quase 260 mil novas infecções.
O número – 259,848 casos em 24
horas – fez com que o planeta superasse a marca de 14 milhões de infectados,
segundo a contagem da Universidade Johns Hopkins. É a primeira vez, de acordo
com a OMS, que mais de um quarto de milhão de infecções são registradas em
apenas um dia desde o início da pandemia.
Na véspera, a entidade
internacional já havia reportado um novo
recorde diário, ao somar mais de 237 mil ocorrências em 24 horas. A cifra
tinha superado o recorde anterior registrado no domingo passado, de 230.904
novos casos.
O mundo também ultrapassou neste
domingo a marca de 600 mil mortos, ao registrar um total de 7.360 óbitos por
covid-19 em apenas 24 horas, segundo a OMS.
O novo aumento de vítimas está
bem acima da média registrada nas últimas semanas, de cerca de 5 mil mortes por
dia no mundo, num sinal de como o planeta ainda está longe de superar a
pandemia de coronavírus, apesar do controle em alguns países.
Os recordes consecutivos de
infecções mundiais vêm num momento em que muitas nações ainda registram
recordes de casos em seus próprios territórios, e algumas lutam contra novas
ondas de contágio após afrouxar suas medidas restritivas.
Os Estados Unidos são o país mais
afetado, com mais de 3,7 milhão de infecções, seguidos de Brasil (2,07
milhões), Índia (1,07 milhão), Rússia (770,3 mil), África do Sul (350,8 mil),
Peru (349,5 mil), México (338,9 mil), Chile (328,9 mil), Reino Unido (295,6
mil) e Irã (271,6 mil).
Em número de mortes, os EUA
também lideram, com mais de 140 mil vítimas. Em seguida vêm Brasil (78,7 mil),
Reino Unido (45,3 mil), México (38,8 mil), Itália (35 mil), França (30,1 mil),
Espanha (28,4 mil), Índia (26,8 mil), Irã (13,9 mil) e Peru (12,9 mil).
Autoridades e instituições de
saúde mundiais, no entanto, alertam que os números reais devem ser maiores em
razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação em alguns
países.
Neste domingo, a Índia registrou
um recorde diário de novos casos, com 38.902 ocorrências confirmadas em 24
horas. O Ministério da Saúde indiano também reportou mais 543 mortes em um dia,
elevando o total de vítimas para 26.816. Especialistas acreditam que o
país ainda está longe de chegar ao pico da epidemia, à medida que os contágios
avançam pelas áreas rurais.
Já a China, onde o coronavírus
Sars-Cov-2 surgiu pela primeira vez em dezembro de 2019, confirmou 13 novos
casos na cidade de Ürümqi, no noroeste do país. O surto ali é o mais recente a
surgir depois que a China conteve a disseminação doméstica do vírus em março.
Neste domingo, Hong Kong também
registrou um recorde de novos casos, ao somar mais de 100 infecções em 24
horas. A líder da região semiautônoma, Carrie Lam, disse que a covid-19 está
fora de controle na cidade e ordenou novas medidas de distanciamento social.
Hong Kong foi um dos primeiros
lugares atingidos pelo vírus depois que ele surgiu no centro da China, mas
obteve um sucesso impressionante no combate à doença, encerrando as
transmissões locais no fim de junho. No entanto, os casos voltaram a subir nas
últimas duas semanas, e médicos temem que o vírus esteja se espalhando
indetectável pelo território de 7,5 milhões de habitantes.
Nos EUA, as infecções disparam em
estados como Flórida, Texas e Arizona, alimentado pela suspensão dos bloqueios
e pela resistência de alguns americanos em usar máscara. Equipes de médicos
militares foram enviados ao Texas e à Califórnia para ajudar os hospitais
locais a lidar com os pacientes que lotam as salas de emergência.
Deutsche Welle | EK/afp/ap/ots
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