Investigação
de alegado caso de corrupção que envolveria o edil de Nampula, Paulo Vahanle, é
paralisada até à conclusão de uma auditoria da Inspeção Geral de Finanças.
Autarca diz que quer colaborar com investigações.
O
Gabinete Provincial de Combate à Corrupção de Nampula (GPCC) paralisou a investigação
sobre irregularidades que envolveriam o edil de Nampula, Paulo Vahale, e outros
três funcionários do município.
Segundo
o procurador do GPCC, José Wilson, as investigações só serão retomadas depois
dos resultados da auditoria às contas do município, levada a cabo pela
Inspecção Geral das Finanças (IGF).
O
GPCC abriu um processo para investigar o edil Paulo Vahanle após uma denúncia
de corrupção recebida no dia 11 de junho.
Wilson desconhece as datas da retoma de investigação ao edil, mas acredita que será ainda este ano. "A entidade que está a realizar a auditoria é que tem os prazos. É uma entidade independente. Estamos a falar da Inspecção Geral das Finanças, então nós aguardamos que eles nos forneçam o relatório da auditoria, mas acreditamos que vai ser dentro em breve”, referiu.
Desconhece
investigação
Em declarações à DW, o edil de Nampula, Paulo Vahanle, diz que desconhece a investigação relacionada a alegados esquemas de corrupção e que não se recorda de ter recebido uma notificação para responder a este processo.
Em declarações à DW, o edil de Nampula, Paulo Vahanle, diz que desconhece a investigação relacionada a alegados esquemas de corrupção e que não se recorda de ter recebido uma notificação para responder a este processo.
Vahanle
reitera que sabe apenas que há um processo que investiga funcionários
do Balcão de Atendimento Único Municipal (BAÚ).
"O
que acontece é que, a nível do BAÚ, detetamos algumas irregularidades sobre
falsas faturas - por exemplo, de 60 mil meticais para 60 meticais, e a partir
daí tivemos essas suspeitas e começamos a trabalhar com o GPCC”, explica.
O
edil salienta que mostrou ao procurador o seu interesse em esclarecer quaisquer
questões que surjam sobre o caso. "Mostramos interesse em colaborar na
investigação e pedimos que a situação fosse esclarecida.”
Vahanle diz que nada teme. "Neste momento, em coordenação com GPCC, recebemos uma brigada que vem trabalhar para esclarecer o que está a acontecer no BAÚ. A delegação diz que vai trabalhar simplesmente na matéria do BAÚ e não noutras áreas”, concluiu.
Vahanle diz que nada teme. "Neste momento, em coordenação com GPCC, recebemos uma brigada que vem trabalhar para esclarecer o que está a acontecer no BAÚ. A delegação diz que vai trabalhar simplesmente na matéria do BAÚ e não noutras áreas”, concluiu.
Sitoi
Lutxeque (Nampula) | Deutsche Welle
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